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Roda de Conversa, na Baixada Santista (SP) reúne 45 crianças

Em preparação ao Grito, realizamos uma Roda de conversa com a presença de 45 crianças, que, entre as atividades, participaram da oficina de cartaz para o dia 7 de setembro.






O ato do Grito será no Jardim Irmã Dolores, em São Vicente


No próximo 7 de setembro acontecerá a 25ª edição do Grito dos Excluídos, com o tema “Vida em Primeiro Lugar” e o lema “Este sistema não vale: lutamos por justiça, direitos e liberdade”. As atividades acontecem durante todo o dia, a partir das 8 horas da manhã, quando a comunidade receberá os voluntários com um café coletivo e encerra após homenagem e caminhada, pelo bairro Jardim Irmã Dolores (antigo Quarentenário), na área continental de São Vicente, por volta de 15 horas.


Após o café, a programação do dia segue com mutirão de limpeza da lagoa e do mangue, com a participação de voluntários e do Instituto Ecofaxina. Também haverá várias atividades ecológicas para as crianças, desenvolvidas com o apoio do projeto Ecobrincar. Rodas de conversas reunirão mulheres para discutir sobre a violência doméstica e outros assuntos como as reformas previdenciária e trabalhista que afetam mulheres e o povo pobre e preto.

Outras intervenções culturais como slam (competição de poesia) e apresentações teatrais completam as ações até o meio-dia. Na parte da tarde, por volta de 15 horas, os participantes vão caminhar por diversas ruas da Comunidade Nossa Senhora da Esperança, com faixas e cartazes em defesa e manutenção dos Direitos Humanos e todos os que vêm sendo ameaçados pelo governo brasileiro.


O Grito tem sido um espaço de luta, denúncia e busca dar voz e vez aos milhares de excluídos e excluídas no Brasil, por isso, neste ano, foi reforçada a participação das entidades e dos movimentos sociais, desde a organização até a realização do evento, como as pastorais sociais da cidadania e da juventude; o Conselho de Leigos da Diocese de Santos; a Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito; movimentos de moradia, como a Central de Movimentos Populares (CMP); a Frente da Ponte pra cá; o Fórum da Cidadania; movimentos ambientalistas e em defesa da população negra como a Unegro, o Coletivo Feminista Classista Maria vai com as outras e o grupo Linhas de Santos. Colaboram ainda os movimentos Acredito, Movimento Poletize, Economia Solidária e o Instituto Camará.


Sobre o Jardim Irmã Dolores


O bairro conhecido como Quarentenário passou a se chamar assim para homenagear a Irmã Maria Dolores Muñiz Junquera, espanhola de nascimento, mas vicentina de coração, que atuou incansavelmente por igualdade social e ajudou a transformar o bairro. Ela morreu aos 82 anos de idade, em 2008. Conhecida como “mãe dos pobres”, a religiosa dedicou mais de 40 anos de sua vida à população carente.

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