Pará: rodas de conversa e construção do Grito
- Grito dos/as Excluídos/as

- 7 de jul. de 2022
- 3 min de leitura
Como parte da programação de construção do 28º Grito dos Excluídos e Excluídas 2022, acontecem hoje (07/07) rodas de conversa no estado do Pará, debatendo os temas e eixos centrais do movimento, bem como diversas pautas relevantes na atualidade.
Neste 2022 o tema central é "BRASIL: 200 ANOS DE (IN)DEPENDÊNCIA. PARA QUEM?", pontuando o questionamento sobre uma independência política que não repercutiu em autonomia, soberania territorial e qualidade de vida para os povos desta terra.
Haverá atividades no bairro do Jurunas em Belém, com uma roda de conversa construída pela FEQUIPA (Federação das Comunidades Quilombolas e Povos Tradicionais do Pará); em Marudá, a "Roda de escuta e conversa com grupo de mulheres do Erva Vida", além de programação online da Rádio Ribeirinha Murukutu.

O Grito dos Excluídos e Excluídas é um conjunto de manifestações populares que ocorrem no Brasil desde 1995 ao longo da Semana da Pátria, que culminam com o Dia da Independência, fazendo contraponto popular através das diversas formas de intervenção cívica, definidas pelo processo de encontros, debates, proposições e acúmulos que, neste período de pandemia, vem sendo realizado de forma presencial e semi presencial. Site oficial: https://www.gritodosexcluidos.com/
SERVIÇO:
Rodas de conversa e construção do Grito das Excluídas e Excluídos 2022
Locais:
- Bairro do Jurunas: FEQUIPA Federação das Comunidades Quilombolas e Povos Tradicionais do Pará)
- Marudá: Roda de escuta e conversa com grupo de mulheres do Erva Vida
- Programação online da Rádio Ribeirinha Murukutu (http://www.murukutu.org)
Informações: (91) 98737-9945
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CONTEÚDO DE 2022
Os eixos temáticos do 28º Grito das Excluídas e Excluídos são:
1 - VIOLÊNCIA ESTRUTURAL: É urgente uma mudança de estruturas, não é mais possível suportar as formas destrutivas como o sistema opera contra a vida dos povos: indígenas e quilombolas, povo negro, das mulheres, das pessoas LGBTQIA+ e dos pobres de modo geral, vítimas maiores de um processo histórico de desigualdades sociais, que se arrasta desde o Brasil colônia;
2 – DÍVIDA PÚBLICA, DÍVIDAS SOCIAIS E DIREITOS HUMANOS: A dívida pública federal inclui o endividamento interno e externo do governo federal e é composta da emissão de títulos públicos pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo federal, que arrecada menos do que gasta. Em fevereiro de 2021, segundo dados oficiais, a dívida avançou 2,75%, atingindo os R$ 5,198 trilhões, que até janeiro somava R$ 5,059 trilhões.
3 - EDUCAÇÃO POPULAR E TRABALHO DE BASE: É urgente construir um projeto educacional de base voltado ao fortalecimento da sociedade, que deve ser justa, democrática e acolhedora, sobretudo das classes oprimidas e marginalizadas. Que promova a consciência de suas condições de vida e das raízes dos problemas que as afetam e possam desenvolver estratégias para concretizar as transformações sociais para terem uma vida melhor.
4 - SOBERANIA ALIMENTAR: AGRICULTURA FAMILIAR NO COMBATE À FOME E AO AGRONEGÓCIO: Em 2020, com a pandemia da Covid 19, pesquisa registrou que 19 milhões de brasileiros não tinham o que comer e 119 milhões estavam em situação de insegurança alimentar (Rede Penssan). Um grande retrocesso se lembrarmos que em 2014, ainda no governo de Dilma Rousseff, o Brasil saiu do Mapa da Fome da ONU.
5 - 3 TS TERRA, TETO E TRABALHO: A luta por terra-teto-trabalho levantada pelo Papa Francisco, assumida pela 6ª Semana Social Brasileira da CNBB, permanece como um grande desafio para os pobres. O cenário é de disputa pelo capital que se estabelece nas fronteiras da exploração de terras e do trabalho com situações análogas à escravidão; da especulação imobiliária, em conexão com as políticas urbanas que excluem o povo pobre do acesso à casa; ao trabalho e salário justo e aos direitos básicos.
6 - DEMOCRACIA PARTICIPATIVA E DEMOCRACIA REPRESENTATIVA: A Constituição Federal, no artigo 1º, parágrafo único, diz que “todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente...”. Esse imperativo constitucional se configura como “democracia indireta ou representativa”. Estamos num ano eleitoral e mais uma vez muitos batem à nossa porta querendo nos representar, por meio do nosso voto. Com isso, delegamos a nossa responsabilidade democrática a uma pessoa para nos representar. Por quais motivos você vota em pessoas?
7. DEFESA DOS TERRITÓRIOS: O território é o lugar onde se concretiza a vida, as relações, as lutas e a interação com a ecologia integral. Se constituem como espaço e tempo que compõem a identidade de um povo. Lugar de tradição, de cultura, de sacralidade que atravessa séculos, superando todo tipo de dificuldades. Extrapola as margens da terra e das águas.







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