No dia 12 de maio, representantes de diversas organizações se reuniram na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de Mogi das Cruzes/SP para a realização do Dia D do Grito.
Estiveram presentes Chiquinho e Arnaldo da Pastoral Operária, Vinícius (Cursinho Popular Maio de 68/Coletivo Diversidade do Alto Tietê), Cauê (Escola de Cidadania/Mandata Vereadora Inês Paz), Gilson (Catequista (SCJ)/coordenador do comitê de serviços do Grito dos Excluídos), Inês Paz (Vereadora-PSOL), Ligia (P.O/ Mandato do Vereador Iduigues Martins).
A roda de conversa iniciou falando da dificuldade de juntar trabalhadores e trabalhadoras, fazendo uma retrospectiva sindical. Destacando que é necessário discutir a Reforma Trabalhista. Foi feita uma propaganda enganosa onde diziam, por exemplo, que o trabalho intermitente seria uma maravilha.
O imposto sindical facultativo, a precarização do trabalho, a falta de consciência de classe, chamar o trabalhador de colaborador, etc, tudo isso enfraqueceu os sindicatos, pois quando o indivíduo pensa que é seu próprio patrão, é colaborador, é empresário, perde a consciência de luta e de união.
Foram criadas “histórias” sobre os sindicatos e os trabalhadores acreditaram.
- O trabalhador não se junta ao sindicato;
- Muitos veem o sindicato como inimigo;
- Greve é sinônimo de demissão;
- A fragmentação do Sindicato gera a terceirização;
- O machismo, a LGBTfobia, o racismo são uma pressão para precarizar o trabalho;
- Há um distanciamento muito grande das bases;
- A participação no 1º de maio foi muito pequena;
- Retomar a capacidade de mobilização é uma grande dificuldade;
- Necessidade de fortalecimento dos Sindicatos;
“Quais forças provocaram a Consciência de classe nos anos 70 e 80?;
- Cebs, Teologia da Libertação, Pastorais Sociais, CPT, Movimentos Estudantis, PAJU, a Igreja Católica teve papel importante.
A RCC (Renovação Carismática Católica) veio dos EUA nos anos 80 e trouxe um rompimento com as pastorais sociais, ela veio para derrubar a Teologia da Libertação.
Hoje vemos a destruição da Educação Pública, a formação está sucateada. A mulher é grande formadora e educadora, mas o debate “Mulher” é bem fragmentado, só se discute nos coletivos de mulheres. Isto também ocorre com a questão do negro, LGBT entre outros...
Para pensar: Buscar pistas:
Onde estão os entraves para reunir pessoas?
Como manter a resistência?
Como o Grito dos Excluídos pode ser uma força?
Como trabalhar a questão de direitos?
Encerramos cantando ...

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