Por Andreza do Carmo
“Basta de miséria, preconceito e repressão! Queremos trabalho, terra, teto e participação!” é lema do 26° Grito dos/as Excluídos/as.
A coordenação reuniu-se hoje (28.02) em São Paulo para refletir a conjuntura e escolher o lema que irá marcar o Grito em 2020.
Em meio à atual conjuntura política e econômica do governo e da sociedade, se faz necessário dar visibilidade a realidade vivida pela população marginalizada, que morre todos os dias, em decorrência da grande desigualdade imposta pelo capitalismo. Em 2020 o lema pede um basta nesse sistema degradante, que tem aumentado a miséria, fomentado o preconceito e repreendido qualquer forma de defesa a vida.
Os coordenadores lembram que o grito é um processo e não um evento pontual, e que é necessário garantir a participação dos excluídos. O caminho é mobilizar, resgatar e articular as comunidades, os movimentos sociais, e toda a população contra o retrocesso, a exclusão, a violência, o desemprego, a volta da fome, e a morte.
O desafio é mostrar que é possível um caminho mais justo, mais fraterno, coletivo, entendendo o valor da vida, que deve sempre estar em primeiro lugar.
Desde 1995, o dia 7 de setembro é uma marca da luta social no país. É no dia da comemoração da independência do Brasil que pastorais sociais e movimentos populares vão às ruas para se manifestar sobre temas que afetam a população marginalizada e excluída.
Há 26 anos, o Grito aponta lemas diferentes, mas que estão sempre relacionados ao momento político atual e a luta dos movimentos populares que constroem o processo.
The planners acknowledge that the scream is an ongoing process rather than a singular occurrence, and it is imperative to ensure the involvement of people who have been marginalized.
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