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  • MAPA DO 28º GRITO DOS EXCLUÍDOS E EXCLUÍDAS

    Haverá manifestações em todos os Estados do Brasil. REGIÃO SUL: PARANÁ Curitiba: 7/9 – Concentração, a partir das 9h00, no Barracão as Comunidade Vila União, Rua Profa Clara Koechler – Tatuquara. A luta pelo direito à moradia será a bandeira central no 28° Grito dos Excluídxs de Curitiba. A Comunidade do Tatuquara é formada por mais de 270 famílias, que ocuparam um terreno abandonado em março de 2021, no auge da pandemia. Participam da atividade preparatória integrantes do MST, do Centro Jesuíta de Cidadania e Assistência Social (Cjsias), do Sindipetro, da Intersindical, da Igreja Anglicana e do Levante Popular da Juventude. Maringá: 7/9 – Concentração às 14h30, na Praça Raposo Tavares. Londrina: 7/9 – Café solidário, às 8h00; Concentração, às 9h00, na Praça em frente à Paróquia Santa Cruz (Rua Wilsom Gonçalves Brandão, 535). Às 10h20, Caminhada até a Ocupação Flores do Campo. Campo Mourão: 17/9 – Fórum de escuta do Grito dos Excluídos e Excluídas, das 13h30 às 17h30, no Salão nobre do Santuário Nossa Senhora Aparecida. Cianorte: 7/9 – Matriz Santa Rita de Cássia, às 8h00, Jardim Vitória. Cascavel: 7/9 – Ato simbólico, atrás da Biblioteca Municipal, a partir das 9h00. SANTA CATARINA Florianópolis: 7/9 - Arquidiocese de Florianópolis, Momento Celebrativo do Grito, às 17h30, na Comunidade do Alto da Caieira. Às 18h00, Celebração do Grito, na Comunidade Monte Serrat. Joinville: 7/9 – Roda de Conversa, às 15h00, na Comunidade Santa Dulce dos Pobres/Paróquia Nossa Senhora de Belém, com o tema “Que país queremos construir? Seguida de Celebração da Palavra. Tubarão: 7/9 – Às 9h30, na Arena Multiuso. Blumenau: 7/9 - A partir das 8h00, na rua lateral do Teatro Carlos Gomes. O início da caminhada será às 9h00. Chapecó: Lages: São Miguel do Oeste: RIO GRANDE DO SUL Porto Alegre e Região Metropolitana: 5/9 – Roda de conversa, com o tema Movimentos sociais e o Grito dos Excluídos! Levante junto de representações dos movimentos sociais, pastorais sociais e historiadores que pesquisam a independência! Local: FACED/UFRGS, às 17h30. 7/9 - Concentração e 1º Grito: Pela democracia (Em frente à Igreja São José do Murialdo); 1ª Parada: Grito pela saúde (Em frente à Unidade de Saúde Santo Alfredo); 2ª Parada: Grito antirracista (Em Frente ao Carrefour); 3ª Parada: Grito pelo direito à água (Em Frente ao Departamento Municipal de Água e Esgotos - Dmae); 4ª Parada: Grito pela educação (Em Frente à Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS); Encerramento e último Grito: Contra a fome: (Na Praça Francisco Alves). Pelotas: 7/9 – 9h00, Largo da Bola, junto ao CCS/UFPEL. Caxias do Sul: REGIÃO SUDESTE: REGIÃO SUDESTREGIÃO SUDESTE ESPÍRITO SANTO Vitória: 6/9 – Pe Kelder na CNB Vitória, às 10h15. 7/9 - Concentração na Universidade Federal do Espírito Santo, Campus Goiabeiras, no Teatro da UFES, a partir das 8 horas, onde denunciaremos a destruição das políticas educacionais. Às 9 horas, sairemos em caminhada rumo ao prédio da Petrobrás, onde denunciaremos as privatizações no Brasil. Marcha do Grito até a Praça de Gurigica, bairro periférico, com distribuição de alimentos para a comunidade, arrecadados pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). No local faremos uma mística final e encerraremos a caminhada. O Grito está sendo organizado por mais de 60 entidades: movimentos sociais, sindical, partidos políticos, igrejas e as pastorais sociais da Arquidiocese. Transmissão ao vivo pelo facebook. O evento se concentrará em Vitória e conseguimos mobilizar moradores de 12 municípios. Nossa previsão de duração é de 8 às 12h. Diocese de Cachoeiro de Itapemirim: 7/9 - Em caminhada o povo de Deus sairá da Paróquia Nossa Senhora da Consolação, às 15h, em direção à Catedral de São Pedro, onde será celebrada, às 16h, a santa missa presidida pelo bispo diocesano, Dom Luiz Fernando Lisboa, e concelebrada pelos padres da Diocese. A santa missa terá transmissão ao vivo pela Rádio Diocesana FM 95,7. Marataízes: 7/9 – Saída da Rotatória da Barra, às 09h00. Concentração na Praça do Jardim de Infância. MINAS GERAIS Belo Horizonte: 2/9 - Das 17 às 21 horas - Flores no 28° Grito das Excluídas e Excluídos: Oficina para preparar as flores que serão distribuídas na nossa marcha, vamos fazer uma produção coletiva de flores de papel. Local: Galpão Pátria Livre (Rua Pedro Lessa, 435 - Santo André). 7/9 - Concentração: 9h Local: Pça Vaz de Melo (Av. Antônio Carlos com Rua Além Paraíba) - embaixo da passarela da Lagoinha. Encerramento da marcha na Ocupação Pátria Livre na Pedreira Prado Lopes, com intervenções políticas e apresentações culturais. Haverá venda de almoço a preço popular. Montes Claros: 7/9 – Concentração, às 8h30 na Praça Beato Francisco Cool, do Bairro Maracanã, seguindo para a Cozinha Solidária do Bairro Itatiaia. Durante o ato na praça e marcha acontecerá a mística e apresentações artísticas/culturais será ofertado café e almoço solidário. Os participantes estão sendo chamados a doar um quilo de alimento. São João Del Rei: 7/9 – Coreto, às 8h30, centro. Viçosa: 7/9 – 4 Pilastras da UFV, às 8h30; Grito dos Excluídos, 16hs, Bairro Amoras, mesa de partilha e diálogo com a população, distribuição de jornais Brasil de Fato. Mariana: 7/9 – Centro de Convenções, às 15h00. Além Paraíba: 7/9 – Praça Presidente Getúlio Vargas, (Carmo), às 13h00. Lavras: 7/9 – Concentração às 15hs, no Gammon de Baixo e vai até a Praça do Gammon de cima. Uberaba: 6/9 – Praça Rui Barbosa, 15h00. Itabira: 6/9 – Rodoviária. Sete Lagoas: 3/9 – Caminhada da Praça Tiradentes até Praça da Bíblia. Ouro Preto 7/9 - Praça Tiradentes, 14hs, Ação em defesa da democracia - Bandeirão do Lula, Bandeirona do Brasil, filmagens com drone. RIO DE JANEIRO Rio de Janeiro: 7/9 - Concentração 9h. Uruguaiana com Presidente Vargas. Caminhada em direção ao Cais do Valongo em alusão ao racismo estrutural fortalecido com a In-dependência que adiou em 66 anos a abolição da escravidão. A partir das 15h00, O Samba Brilha!!!! - Tributo ao nosso amigo e parceiro, Ivan Milanez, no Bar Pingo de Ouro, Rua Alcindo Guanabara, 15, Cinelândia. Feira Livre Independência é o Brasil sem Fome, a partir das 9h00, na Comunidade Morro dos Prazeres, na Quadra da Barreira. O Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) doará 5 toneladas de alimento. A atividade faz parte das ações da Caravana por Soberania Alimentar e Abastecimento Popular em Defesa da Democracia organizada pelo MPA. Duque de Caixas: 6/9 - Atividades Comunidades Sefras - Ação Social Franciscana. Nova Friburgo: 7/9 – Ato político e cultural Povo na Rua e na Luta, às 15 horas, na Praça do Paissandu – centro. SÃO PAULO São Paulo capital: 7/9 – Café com lanche, na Praça da Sé, das 7h30 às 9h00, para pessoas em situação de rua e Ato “Por Terra, teto, trabalho e democracia! Pão e viver bem!”, às 09h00. 7/9 – Roda de Conversa promovida pelo Coletivo Paulo Freire, Brigada pela Vida e a Sexta Semana Social Brasileira, para debater sobre o Bicentenário da (in) dependência do Brasil e os projetos que estão em disputa no país. Para além do Grito do Ipiranga, o nosso Grito é pela Vida. Local: Rua Barão de Loreto, 184, perto do Museu do Ipiranga, das 14 às 16h00. Bairro Santo Amaro/Zona Sul: 4/9 - PO de Santo Amaro, na Praça do Jardim Miriam, avenida Cupecê, próximo ao Poupatempo, a partir das 9 horas. Aparecida: 7/9 – Junto com a 35ª Romaria das Trabalhadoras e Trabalhadores. Concentração às 06h00, na Praça Nossa Senhora Aparecida, em frente à Basílica história (velha); mística, seguida de caminhada pelas ruas da cidade, com cartazes, cantos e falas, até o Santuário de Nossa Senhora Aparecida, onde haverá missa às 09h00, transmitida ao vivo pela TV Aparecida. O lema da Romaria é: “Mãe Negra Aparecida, rezamos e lutamos em defesa da vida”. (Organização da Romaria: Pastoral Operária Nacional/São Paulo/Rio de Janeiro/Minas Gerais/Espírito Santo, e SPM - Serviço Pastoral dos Migrantes). Baixada Santista Santos: 3/9 - A partir das 10h, Diálogo e Panfletagem na Feira da Zona Noroeste no Jardim Castelo. 4/9 – Pré-Grito: às 14 horas, Roda de Conversa com o tema “Tá tudo caro! A luta das mulheres por justiça social”, apresentação da nova direção do Núcleo de Liderança de Mulheres da ZN. Local: Instituto Arte no Dique (Av Brigadeiro Faria Lima, 1349, Rádio Clube. 7/9 - Grito na Baixada na Zona Noroeste em Santos, concentração no sambódromo. Encerraremos o Grito com um ato inter-religioso. São Vicente: 6/9 – Pré-Grito Panfletagem na Av. Cap.Mor Aguiar, às 9h00. Itupeva: 7/9 – Diocese de Jundiaí. Às 10h, celebração do Grito na Igreja Santo Antônio, presidida pelo bispo diocesano Dom Arnaldo Carvalheiro Neto. No final da celebração, haverá manifestação em frente à igreja, através da Fila do Povo, para os manifestantes. Americana: 7/9 - Celebração ecumênica e ato em bairro da periferia. Itapeva: 10/9 – Concentração: às 10h00, Praça de eventos. Campinas: 7/9 – Concentração no Largo do Pará, centro, a partir das 9h00. Desceremos logo após ao desfile oficial pela Francisco Glicério até o Largo do Rosário. Igreja e Entidades sociais realizam 28° Grito Dos Excluídos. Guarulhos: 3/9 – 1ª Aula pública, com o tema “Privatizações/Terceirização do setor público” - Profa. Maria Zélia de Brito - Fórum e Conselho da Saúde, às 10 horas, na praça Tereza Cristina. Seguida de falas das representações. Às 11h00, 2ª aula Pública, tema “Carestia hoje” - Prof. Dr. Pe Frizzo - Escola de Fé e Política Dom Joaquim. Seguida de falas das representações. Encerramento, às 12h00. Mogi das Cruzes: 7/9 - Concentração 8h30, na Catedral de Sant´Ana, com apresentação das pastorais sociais e movimentos populares. Missa às 09h, com o bispo D. Pedro Luís Stringhini, caminhada até o Largo do Rosário onde haverá manifestações populares das lideranças por Direitos, Liberdade dos Povos e Democracia. Santo André/ABCDMRR 7/9 – Missa na Igreja Matriz de Santo André, às 8h30; Concentração em frente à Matriz, às 9h30; Caminhada, às 09h45, até a Praça do Carmo; Ato inter-religioso, às 11h00. São José dos Campos: 7/9 – Terra, Teto, Trabalho e Democracia/Pão e Viver Bem, às 9h30, Habibs, em frente ao Banhado. Piracicaba: 7/9 – Ato, às 8h00, na Praça José Bonifácio. Assis: 7/9 – É o nosso primeiro Grito, resolvemos esse ano organizar o Grito dos Excluídos em formato de evento cultural. Temos o apoio da Igreja católica e de várias entidades. Ribeirão Preto: 7/9 – Comunidade Santa Rita, Jardim Salgado Filho, às 9h00. Taubaté: 7/9 – Tarde de formação, das 15 às 18h00, no salão da Catedral de São Francisco das Chagas, Praça Epaminondas, centro. Tema: Cartilha de Orientação Política 2022, produzida pela Regional Sul2. Bauru: 7/9 – Praça do Líbano, às 9h00. Marília: 7/9 – Retomada do Grito, à 9h00, na Praça Maria Izabel, ao lado da Catedral São Bento. Com um momento de oração, incentivo à vida por meio da valorização das pastorais sociais, reflexão do tema e encontro fraterno entre irmãos e irmãs, através de um ato ecumênico e inter-religioso. A ação contará com um café da manhã com os moradores de rua. Organizado pelas Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), com o apoio da Pastoral com os Moradores de Rua e de diversos representantes de outras religiões e instituições cristãs da cidade. Por meio de uma parceria com a Universidade de Marília (Unimar), os alunos dos cursos de Psicologia e Enfermagem irão aferir a pressão arterial e farão uma entrevista socioeconômica com os irmãos e irmãs em situação de rua. REGIÃO NORTE: EGIÃO NORT ACRE Rio Branco: 7/9 - A concentração, às 07h00, em frente à Catedral Nossa Senhora de Nazaré, centro. Iniciaremos o Grito na Catedral com cantos, poesias e gestos simbólicos, cada pastoral grupo e movimentos poderá fazer o seu grito com falas curtas. Depois sairemos em caminhada onde aguardaremos para entrar no desfile. AMAPÁ Macapá: 29/8 a 4/9 – Reflexão dos Eixos do 28º Grito, na Rádio São José FM 100,5, das 10 às 11h00 – http//www.radiowebsindsep.ap.com 7/9 – Caminhada/Concentração em frente à Igreja São José de Macapá, Mística de acolhimento com Paulo Alfaia, trajeto pela Cândido Mendes. Chegada: Parque do Forte, com Mística de encerramento e café da manhã. Laranjal do Jari: 7/9 – Missa às 07h30, em seguida, Caminhada, saída da Igreja Perpétuo Socorro. AMAZONAS Manaus – Arquidiocese 1/9 - Coletiva Imprensa, às 9h, no Auditório Mãe Paula no CEFAM. 3/9 – Gritinho com crianças, às 16h00, trajeto: Rua Libertador / Rua Brasil. 3/9 – Grito Pastoral da Juventude, às 16h00, na Praça do Jorge Teixeira. Queremos saber quais são os gritos da juventude? Mais emprego? Mais educação? Moradia? Saúde? 5/9 – Concentração no Centro de Convivência Magdalena Arce Daou, no início da Av Brasil – Bairro Santo Antonio, a partir das 15 horas. Missa Amazônica, 15h30, presidida pelo Cardeal Dom Leonardo Ulrich Steiner. Às 16h30, caminhada até o Monumento da Ponte Rio Negro. Durante a caminhada faremos caracterização lúdicas com temas:Chacina do Rio Abacaxis, Exploração Sexual, Violência contra Mulheres, Cruzes simbolizando as mortes por covid19, Negligência do Oxigênio, Mapa da fome, Educação, Indígenas, CPI das Águas, Migração, Defesa do SUS. Vamos ter três programas na Rádio Rio Mar falando do Grito. Coari: 7/9 – Celebração eucarística, às 7h00, na Igreja Matriz de São Pedro, Bairro União. Às 08h00, Saída pelas ruas da cidade. PARÁ Belém: 18/8 a 7/9 - 21 DIAS DE ATIVISMO PELA DEMOCRACIA, período em que deveremos ocupar as ruas e redes sociais com as pautas de denúncia ao golpismo, defesa da Amazônia, dos povos, dos corpos e dos direitos, fora Bolsonaro, por eleições livres e pela garantia ao respeito do resultado das urnas. 7/9 - Concentração, às 8hs, em frente ao Colégio Nazaré, abertura com ato inter-religioso, conduzido por diversos representantes de reliosidades de matriz Indígena, africana, igrejas cristãs como a luterana, católica e evangélicas, bem como todas as que desejarem integrar-se. Haverá a intervenção de artistas vindos do Quilombo do Abacatal, com a banda Toró Açu, o grupo musical O Bendito Carimbó, assim como poetas e músicos que proponham-se participar. Após o ato inter-religioso terá início uma caminhada até o Mercado de São Brás, durante a qual ativistas, movimentos sociais, centrais sindicais, cidadãs e cidadãos, jovens, negras e negros, indígenas, lideranças e representantes de frações da sociedade poderão expressar ideias, denúncias, desejos de mudanças e todos os Gritos de Inclusão que estiverem presos na garganta. A manifestação é ainda em defesa da democracia, denunciando toda forma de violência política, exigindo o respeito ao processo eleitoral, às instituições democráticas, às urnas e ao resultado das eleições, contra toda forma de autoritarismo, golpismo e ataque às liberdades e direitos. Prelazia do Alto Xingu-Tucumã: Concurso de Redação nas escolas municipais sobre o tema " Vida em primeiro lugar" (em andamento). 7/9 - Caminhada pelo centro da cidade de Tucumã, às 07h30, saindo da praça da Catedral até à Praça Ronan Magalhães. Durante do percurso paradas, onde serão lidas as melhores redações dos alunos como "grito dos alunos". Encerramento na praça com pronunciamentos de várias entidades, premiação das melhores redações dos alunos, oração ecumênica e confraternização/partilha. Paroquia N.S. Aparecida da Prelazia do Alto Xingu-Tucumã com suas pastorais sociais em parceria com CPT Alto Xingu, outras igrejas e com as escolas municipais/secretaria municipal de educação (SEMED). São Felix do Xingu: 4/9 – Celebrações de domingo, às 08h00 e às 19h30. CPT, Pastorais Sociais, universidade. 7/9 - Ato público com caminhada, concentração local previsto a praça CEU. RONDÔNIA Porto Velho: 3/7: OFICINA DE FAIXAS E CARTAZES, 16h 4º Sarau Cultural do Grito dos Excluídos e Excluídas, às 18h Ambos na Praça conjunto Sto Antônio - R. Pe. Chiquinho, Bairro São João Bosco 5/9 – Roda de conversa na Rádio Caiari, às 15h00, com Karen Oliveira, coordenadora Norte da Rede Trans Brasil e Rede Nacional de Travestis, Transexuais e Homens Trans vivendo com HIV e AIDs. E com Breno Vinícius, coordenador do Coletivo LGBTI+, Membro da Comissão da Diversidade Sexual e de Gênero da OAB/RO. 6/9 – Celebração ecumênica do Grito, às 19h00, na Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil – IECLB São Francisco, Rua Francisco Barbosa de Souza, 8740. 7/9 – Grito contra todas as formas de opressão que apagam, deslegitimam e massacram o povo trabalhador, às 16h00, no Centro Político Administrativo (CPA), centro. RORAIMA Boa Vista: 7/9 – Concentração, às 15h00, na Igreja São Raimundo Nonato (Rua Sólon Rodrigues Pessoa, 1873 – Sem. Hélio Campos); Caminhada na periferia, à tarde; realização de oficinas de cartazes; Criação de um Rede Social específica para o Grito. TOCANTINS Araguaína: 7/9 – Ato na Praça Luís Orione, às 7h30. Serviremos um café da manhã às pessoas em situação de rua às 7 da manhã; Logo em seguida, teremos uma celebração ecumênica. Após esse momento teremos apresentações culturais e falas em favor da vida, da democracia, dos direitos dos povos da terra, das águas, das florestas, do campo e cidade. Organizado a partir das entidades CPT, MST, Caritas Diocesana, CIMI, Movimento por moradia, PSOL, PT, PDT, Coletivo Enegrecer, CDHA e CNBB. REGIÃO NORDESTE: EGIÃO NORDESTE ALAGOAS Maceió: 7/9 - Concentração: 8h00 – Próximo à Igreja Virgem dos Pobres na lagoa; 9h00, celebração. Ofertas dos dons: As organizações do campo (MST, MLST, CPT, FNL… levar produtos da roça (cesta com produtos), ferramentas, sementes, água e etc Percurso: das proximidades da Igreja Virgens dos Pobres ao Papódromo (em torno de 2 km). As falas dos movimentos populares e sindicais serão durante o percurso. A caminhada será coordenada por Carlos Lima (CPT) e Débora Nunes (MST). Na chegada ao Papódromo: Celebração da partilha dos alimentos. Falas celebrativas das representações religiosas. BAHIA Salvador: 2/9 – VI Gritinho Mirim, na Escola Comunitária Nossa Senhora de Escada, às 13h30. 7/9 – Concentração, às 8h30, no Campo Grande. 7/9 - Fórum Nacional Marielles Grito dos Excluídos, Concentração, às 9h00, em frente ao TCA – Por mais Mulheres Negras nos Espaços de Poder. Paulo Afonso: 1/9 - Pré-Grito, com juventude do Bairro Centenário. Diocese Bonfim: Jacobina: 6/9 – Concentração, às 9h00, no Centro de Abastecimento, Marcha por soberania alimentar – abastecimento popular em defesa da democracia! Senhor do Bonfim: 07/09 - Roda de Conversa, das 9 às 12h00, com representações dos Movimentos Populares e Entidades Parceiras do município de Senhor do Bonfim e entorno, para refletir sobre a atual conjuntura política que estamos vivendo e a temática do 28º GRITO DOS EXCLUÍDOS E EXCLUÍDAS, que traz como Tema: A VIDA EM PRIMEIRO LUGAR e o Lema: BRASIL – 200 Anos de (IN)DEPENDÊNCIA. PARA QUEM? Local: Sindiferro – Senhor do Bonfim. Campo Formoso: 7/9 – Grito, às 19h30, pelo meet, com a participação dos movimentos sociais. Feira de Santana: Riachão do Jacuípe: 1 a 6/9 – Semana da Cidadania, nas Comunidades de Tancredo Neves, Ranchinho, Cleriston Andrade, Barra, Alto da Cruz, Alto do Cemitério e Santa Mônica. 7/9 – Caminhada, concentração às 8h00, em frente à Igreja Matriz. Jacobina: 6/9 – Concentração no Centro de Abastecimento, Bairro Estação, ao lado do Ginásio de Esporte - Marcha por Soberania Alimentar e Abastecimento Popular. Vitória da Conquista: 7/9 – Concentração: ao lado do Gripário Municipal, Av. Régis Pacheco, às 9h00. CEARÁ Fortaleza: 2 a 4/9 - Comitê JSB Ceará/Pré Grito dos Excluídos e Excluídas realiza encontro no estado. A iniciativa pretende fortalecer e animar a mobilização dos movimentos e organizações parceiras a participar do Grito neste 7 de setembro. 4/9 – Roda de Conversa “O olhar da mulher sobre as eleições. Quais as suas consequências? , das 9 às 11h00, no Sítio da Pastoral Operária, Rua Itaqueras, 530, Jangurussu, Fortaleza. Morada Nova: 7/9 - Concentração: Espaço Social Santa Terezinha, 06h00. Iguatu: 10/9 – Concentração a partir das 7h00, na Praça dos Redentoristas, Igreja do Prado. Será servido caldo na chegada. Parangaba: 7/9 - Ato político e cultural para darmos voz e vez à população em situação de exclusão. A concentração será ao lado do terminal do Lagoa, no bairro Parangaba, a partir das 09hs. Para esse momento, estamos solicitando que os participantes, num gesto concreto de partilha e de solidariedade, levem 1kg de alimento que será doado para famílias acompanhadas pelas pastorais sociais. Viçosa do Ceará / Diocese de Tanguá: 4/9 - Círculo bíblico Grito dos Excluídos 2022. Tianguá: 7/9 – Às 20 horas, evento online. Região Forania II – Diocese de Crato: 1° a 7/9 - Semana da cidadania Crato: 7/9 – Concentração na Praça São Vicente, no Santuário Eucarístico, às 8h00; Celebração pela manhã. Caririaçu: 3/9 – Encontro com o tema Encantar a Política, das 8 às 10h00, Paróquia São Pedro. Juazeiro do Norte: 1/9 - Encontro com o tema Encantar a Política, das 19h30 às 21h00, Paróquia N. S. de Lourdes (São Miguel) 2/9 - Encontro com o tema Encantar a Política, das 19 às 21h00, Paróquia São Cristóvão 3/9 - Encontro com o tema Encantar a Política, das 16 às 18h00, Paróquia São Francisco e pela manhã, na Paróquia São Pedro Caririaçu 4/9 – Caminhada, às 7h00, saindo da Praça Engenheiro Dória (Praça da Estação) em direção à Praça do Alto da Alegria. 5/9 - Encontro com o tema Encantar a Política, das 19 às 21h00, Paróquia Menino Jesus de Praga 6/9 - Encontro com o tema Encantar a Política, das 19 às 21h00, Paróquia São José do Limoeiro 7/9 – Celebração do Grito, às 16h00, celebração ecumênica na Praça Monsenhor Joveniano Barreto, em frente à Igreja dos Franciscanos. Barbalha: 1/9 – Encontro com o tema Encantar a Política, Setor 5, às 19h00, Nossa Senhora de Lourdes – Cabeceiras 1/9 - Encontro com o tema Encantar a Política, às 19h00, Lagoa e Estrela, Paróquia São Vicente de Paulo, 2/9 - Encontro com o tema Encantar a Política, às 19h00, Setor 1, Bom Jesus – Caldas 2/9 - Encontro com o tema Encantar a Política, às 19h00, em Alto da Alegria 4/9 – Grito, pela manhã. MARANHÃO São Luís: 4/9 – Missa na Catedral da Sé, às 10 horas, na catedral, presidida por dom Gilberto Pastana. Será transmitida pelo facebook e instagran da Arquidiocese de São Luís. Bacabal: 1 a 7/9 – Rodas de Conversa nas comunidades sobre o lema do Grito. 7/9 – Celebração diocesana do Grito, às 8h00, na Igreja São Raimundo Nonato, Bairro Santos Dumont. Brejo: 5/9 – Seminário online sobre tema e lema do 28º Grito, no Baixo Parnaíba, às 19h00, transmissão pelo Youtube da Diocese de Brejo. Organização Fórum em Defesa da Vida do Baixo Parnaíba Maranhense. 7/9 – Missa do Grito, às 07h00, presidida por Dom José Valdeci, na Catedral Diocesana de Nossa Senhora da Conceição, que será transmitida ao vivo pelas redes sociais. Youtube: https://youtu.be/Sl1sfWMeIW0 Facebook: https://fb.me/e/4HYRHqggL Às 8h30, Caminhada da Igreja Catedral ao Seminário Diocesano e às 9h00, Café da manhã. Timon: 7/9 – Diocese Duque de Caxias, às 6h30. Caxias: 1/9 – Roda de Conversa online 7/9 – Caminhada, início às 17 horas, reunindo as paróquias das 5 cidades que integram a Diocese de Caxias. Encerramento com missa, na Paróquia com a festa de N. S. de Nazaré. São Raimundo das Mangabeiras: 3/9 – Roda de Conversa nas Comunidades. PARAÍBA João Pessoa: 10/9 – Grito + 10S, às 9h00, junto com Movimentos de Moradia e Ocupação, MST, Movimento acadêmico, estudantes secundaristas, em defesa da Democracia e por eleições livres. Por moradia, terra, trabalho e soberania. Campina Grande: 7/9 – Praça Clementino Procópio, iniciando com celebração ecumênica. PERNAMBUCO Recife: 2/9 – Vigília Inter-Religiosa pela Democracia, às 18h30, Rua Gervásio Pires, 404/Santo Amaro, na sede do MTC – Movimento de Trabalhadores Cristãos. 3/9 – A Revista Semanal sobre Nós Mulheres, às 10h00, debate Vigília inter-religiosa e Grito dos Excluídos e Excluídas; Mulher, Eleições e Democracia; Ancestralidade, cultura e Resistência. 5/9 – Coletiva de Imprensa, às 08h00, na sede do MTC - Movimento de Trabalhadores Cristãos. 7/9 – Concentração, às 08h00, no Parque Treze de Maio, em frente ao prédio central da Faculdade de Direito do Recife; Mística inter-religiosa e falas de representantes dos movimentos sociais; Homenagem ao Padre Reginaldo Veloso; Animação musical e teatral: Vozes da Resistência, Turma do Flau, Resisteatro, Batucadas: Sintepe, Marcha Mundial das Mulheres e Levante da Juventude. Caminhada até Praça da Independência (Pracinha do Diário). Encerramento com Ciranda da DEMOCRACIA. TRANSMISSÃO AO VIVO pelo Canal TV MTC no YouTube. https://youtu.be/nfZ8tEwGwuE PIAUÍ Teresina: 7/9 – Concentração, às 8h00, em frente à Assembleia Legislativa. Participação de Pastorais Sociais, Movimentos Sociais e sindicais. Diocese de Picos: 6/9 - Concentração: Igrejinha Sagrado Coração de Jesus, às 06h00. Missa, às 07h00, marcha às 08h00 pela Av. Getúlio Vargas para a Praça Felix Pacheco. Onde haverá os gritos dos movimentos sociais urbanos e rurais, laicato brasileiro, Conferência Religiosas e Religiosas do Brasil, Pastoral da Juventude e Comissão Para as Pastorais Sociais. Diocese de Parnaíba: 1 a 7/9 ou de 7 a 11/9 - IV Semana Social da Diocese de Parnaíba, promovida pelas Pastorais Sociais e Caritas Diocesana de Parnaíba com o tema: Brasil 200 anos Independência para quem? 7/9 - Divulgação no carro de som em toda a cidade sobre a temática do Grito dos Excluídos e Semana Social. Missa de abertura, às 18h30, no festejo da Padroeira Mãe da Divina Graça, em que Dom Juarez fará o anúncio dos grupos de Pastorais Sociais presentes. 8/9 - Caminhada Peregrina na Procissão Mãe da Divina Graça. 9/9 – Live, às 19, com o tema do Grito dos Excluídos: Brasil 200 anos (In)dependência. Para quem? e Caderno Encantar a Política. 10/9 – Ciranda da Vida: VIDA EM PRIMEIRO LUGAR, às 19:00h, no Canteiro em frente à Igreja Matriz de São Sebastião, Momento cultural, com grupos de danças e cantores de grupos locais. 11/9 - "Espiritualidade Agentes de Pastorais” com todas as Pastorais Sociais e movimentos da Igreja, no Colégio Diocesano, das 08h00 às 12h00. Pedro II: RIO GRANDE DO NORTE Natal: 7/9 – Às 9h00, na Praça das Flores, Avenida Hermes da Fonseca – Petrópolis. Mossoró: 7/9 – Concentração às 06h30, na Lateral do Ginásio Pedro Ciarlini. Luis Gomes: 7/9 – Concentração, às 15h30, em frente ao Conjunto Guilhermão, acolhida às caravanas vindas de todas comunidades da Paróquia. Às 16h00, caminhada com quatro paradas Por políticas Públicas; Meio Ambiente; Violência e Desemprego. A última parada será em frente à CAERN, concluindo com a Missa. SERGIPE Aracaju: 3/9 - Panfletagem nas ruas motivando a participação das comunidades vizinhas. 5/9 - Coletiva de imprensa, às 7h. 7/9 - Celebração litúrgica e caminhada com concentração, às 8h, na Polícia Rodoviária Federal (lembrando do caso Genivaldo), e terminando na praça em frente à Paróquia São Francisco de Assis, bairro Santos Dumont. Faremos arrecadação de alimentos e roupas para doação as famílias mais carentes da comunidade. Estância: 7/9 – Gritinho, com a participação de crianças que confeccionaram cartazes, em Salgado. Eles vão se unir e fazer um único Grito, vão sair dois ônibus até Estância. REGIÃO CENTRO-OESTE: REGIÃO CENTRO-OEST GOIÁS Goiânia: 7/9 – Concentração, às 9h, na Praça José Bonifácio, no bairro Independência Mansões (Aparecida de Goiânia), com participação de diversas organizações populares e sindicais, movimentos sociais, pastorais, entidades de defesa de direitos humanos e lideranças de ocupações urbanas, sob coordenação do Fórum Goiano em Defesa dos Direitos, Democracia e Soberania. De lá, caminharemos até a ocupação Beira da Mata, onde realizaremos um ato político de escuta da comunidade e leitura do manifesto “Brasil: 200 anos de (In)dependência. Para quem?”. MATO GROSSO 3/9 – Sarau Virtual VIDA EM PRIMEIRO LUGAR! 28º Grito dos Excluídos e Excluídas – Mato Grosso. Os artistas e as artistas da caminhada vão trazer os nossos gritos para este Sarau com a poesia, a música, a arte e o coração. Acesse e compartilhe nas suas redes sociais: Facebook do FDHT: https://www.facebook.com/866644533535112/posts/1894810414051847/ Facebook do GRITO: https://www.facebook.com/677934209007752/posts/2633815200086300/ Youtube das CEBs: https://youtu.be/iIjt2LXGNiA Cuiabá: 1/9 – Chá com Pão, na Praça Ipiranga, às 6h00. 3/9 – Roda de Conversa, às 9h00, Ampliada das CEBs, Comunidade N. S. Fátima, Jardim Vitória. 3/9 – Sarau do Grito, via online, às 17h00. 5/9 – Exibição do filme PUREZA, no auditório Batatão/UFMT, às 19h00. 7/9 – Praça do Rosário e caminhada até à Praça Ipiranga, às 7h30 9/9 – Roda de Conversa, Paróquia Sagrada Família, Bairro Carumbé, às 19h00. Rondonópolis: 6/9 – Live, às 19h00, com o tema Vida em Primeiro Lugar, com professores: Adilson José Francisco (UFR) e Ricardo Kinklerfos, do IFMT, sobre os 200 anos de (in)dependência para quem? Transmissão pelo Facebook do professor Ricardo Kinklerfos. 7/9 – Sindicato dos Bancários, Rua 13 de Maio, 1123, centro, às 8h00. Cáceres: 3/9 – Roda de Conversa com as comunidades Linhão das Brancas, Gleba Melado, Linhão de N. Sra Aparecida e Linhão de São João Batista – Comitê Popular das Águas Nascentes da Paiol, Fé e Política. Primavera do Leste: 7/9 – Roda de conversa, às 6h00, na Igreja Matriz Nossa Senhora da Saúde. MATO GROSSO DO SUL Corumbá: 7/9 – Na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, Rua Vinte e Um de Setembro, 2405, às 8h00. Dourados: 7/9 – Concentração, às 07h00, Rua Melvin Jones, com a Avenida Marcelino Pires. EM NÍVEL NACIONAL 3/9 - Em preparação ao 28º Grito dos/as Excluídos/as, o MST e a Frente Contra a Fome e Sede realizarão uma série de ações de solidariedade em todo o país, com o objetivo de denunciar o aumento da fome e levar alimentação saudável às famílias em situação de pobreza. Além disso, as ações apontarão para necessidade de defesa e construção de um projeto popular para o país, a favor da agroecologia e produção de alimentos saudáveis em comunhão com a natureza. 5/9 – CEBI – Centro de Estudos Bíblicos, às 20 horas, Esquenta para o Grito, com Pastora Rute Noemi e Frei Gilvander, pelo Youtube do CEBI. 6/9 – Rede Cáritas “Nosso povo, nossa luta! / animação e mobilização para o Grito 2022”, às 10 horas (horário de Brasília), pelas páginas do facebook e Youtube da Cáritas Brasileira (@caritasbrasileira).

  • MENSAGEM DA CNBB AO POVO BRASILEIRO SOBRE O MOMENTO ATUAL

    “Se nos esforçamos e lutamos, é porque pusemos a nossa esperança no Deus vivo, que é o salvador de todos” (1 Tm 4,10). Reunidos no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, de 28 de agosto a 2 de setembro, para a etapa presencial da 59ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, nós, bispos católicos, em colegialidade e comunhão, nos dirigimos a todos os homens e mulheres de boa vontade. Como pastores, temos presente a vida e a história de nossas comunidades, o rosto de nossa de gente, marcado pela fé, esperança e capacidade de resiliência. Nossas alegrias e esperanças, tristezas e angústias (cf. Gaudium et Spes, 1) são as mesmas de cada brasileira e brasileiro. Com esta mensagem, queremos falar ao coração de todos. Nossa fé comporta exigências éticas que se traduzem em compaixão e solidariedade concretas. O compromisso com a promoção, o cuidado e a defesa da vida, desde a concepção até o seu término natural, bem como, da família, da ecologia integral e do estado democrático de direito estão intrinsicamente vinculado à nossa missão apostólica. Todas as vezes que esses compromissos têm sido abalados, não nos furtamos em levantar nossa voz. “A Igreja é advogada da justiça e dos pobres, exatamente por não se identificar com os políticos nem com os interesses de partido” (Bento XVI, Discurso Inaugural da Conferência de Aparecida). Com a esperança que nos vem do Senhor e que não nos decepciona (Cf Rm 5,5), reconhecemos o tempo difícil em que vivemos. Nosso País está envolto numa complexa e sistêmica crise, que escancara a desigualdade estrutural, historicamente enraizada na sociedade brasileira. Constatamos os alarmantes descuidos com a Terra, a violência latente, explícita e crescente, potencializada pela flexibilização da posse e porte de armas que ameaçam o convívio humano harmonioso e pacífico na sociedade. Entre outros aspectos destes tempos estão o desemprego e a falta de acesso à educação de qualidade para todos. A fome é certamente o mais cruel e criminoso deles, pois a alimentação é um direito inalienável (cf. Papa Francisco, Fratelli Tutti, 189). Segundo relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO, 2022), a quantidade de brasileiras e brasileiros que enfrentam algum tipo de insegurança alimentar ultrapassou a marca de 60 milhões. Como se não bastassem todos os desafios estruturais e conjunturais a serem enfrentados, urge reafirmar o óbvio: Nossa jovem democracia precisa ser protegida, por meio de amplo pacto nacional. Isso não significa somente “um respeito formal de regras, mas é o fruto da convicta aceitação dos valores que inspiram os procedimentos democráticos [...] se não há um consenso sobre tais valores, se perde o significado da democracia e se compromete a sua estabilidade” (Compêndio da Doutrina Social da Igreja, 407). Ao comemorarmos o bicentenário da Independência do Brasil, é fundamental ter presente que somos uma nação marcada por riquezas e potencialidades, contudo, carente de um projeto de desenvolvimento humano, integral e sustentável. Vítimas de uma economia que mata, celebramos as conquistas desses 200 anos de independência conscientes de que condições de vida digna para todos ainda constituem um grande desafio. É necessário o compromisso autêntico com a verdade, com a promoção de políticas de Estado capazes de contribuir de forma efetiva para a diminuição das desigualdades, a superação da violência e a ampliação do acesso a teto, trabalho e terra. Comprometidos com essas conquistas e inspirados pela cultura do diálogo e do encontro, podemos ser uma nação realmente independente e soberana. É motivo de preocupação a manipulação religiosa e a disseminação de fake News que têm o poder de desestruturar a harmonia entre pessoas, povos e culturas, colocando em risco a democracia. A manipulação religiosa, protagonizada por políticos e religiosos, desvirtua os valores do Evangelho e tira o foco dos reais problemas que necessitam ser debatidos e enfrentados em nosso Brasil. É fundamental um compromisso autêntico com o Evangelho e com a verdade. A corrupção, histórica, contínua e persistente, subtrai o que pertence aos mais pobres. A Lei da Ficha Limpa, que proíbe que condenados por órgãos colegiados possam se candidatar a cargos políticos é uma conquista popular e democrática, que deve ser promovida, juntamente com outros mecanismos de controle que garantam a ética na política. Mesmo com todos esses desafios, a dinâmica da democracia nos coloca, mais uma vez, num processo eleitoral. Tentativas de ruptura da ordem institucional, veladas ou explícitas, buscam colocar em xeque a lisura desse processo, bem como, a conquista irrevogável do voto. Pelo seu exercício responsável e consciente, a população tem a capacidade de refazer caminhos, corrigir equívocos e reafirmar valores. Reiteramos nosso apoio incondicional às instituições da República, responsáveis pela legitimação do processo e dos resultados das eleições. Assim, conclamamos, mais uma vez, toda a sociedade brasileira a participar ativa e pacificamente das eleições, escolhendo candidatos e candidatas, para o executivo (presidente e governadores) e o legislativo (senadores e deputados federais, estaduais e distritais), que representem projetos comprometidos com o bem comum, a justiça social, a defesa integral da vida, da família e da Casa Comum. Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, nos ajude a buscar sempre a melhor política, uma das formas mais eminentes da caridade. Aparecida - SP, 31 de agosto de 2022 Dom Walmor Oliveira de Azevedo, Arcebispo de Belo Horizonte – MG, Presidente da CNBB Dom Jaime Spengler, Arcebispo de Porto Alegre – RS, 1º Vice-Presidente Dom Mário Antônio da Silva, Arcebispo de Cuiabá – MT, 2º Vice-Presidente Dom Joel Portella Amado, Bispo auxiliar do Rio de Janeiro - RJ Secretário-Geral

  • Coletiva Nacional do 28º Grito

    “BRASIL: 200 anos de (In)dependência. Para quem? ” Todos estes gritos ressoam pelos quatro cantos do país porque nascem da vontade coletiva de reescrever a história do Brasil. Aconteceu no dia 01/09 (quinta-feira) de setembro de 2022, às 10h, de forma remota, a Coletiva Nacional de Imprensa do 28º Grito dos Excluídos e Excluídas. Este evento foi transmitido pelo Facebook e pelo Youtube do Grito dos Excluídos e Excluídas e entidades parceiras. Neste ano o Brasil comemora seus 200 anos de Independência e desde o primeiro encontro dos articuladores do Grito dos Excluídos e Excluídas, realizado no mês de abril, assim como todo processo de preparação para o Grito do dia 7 de setembro, tem como objetivo oferecer a sociedade reflexões e ações concretas sobre o real significado histórico desta Independência e, principalmente, ser a voz e a vez dos setores excluídos da sociedade que lutam por um país democrático. Todos estes gritos ressoam pelos quatro cantos do país porque nascem da vontade coletiva de reescrever a história do Brasil. Por isso, se questiona: (In)dependência para quem? A mediação desta Coletiva ficou a cargo de Alessandra Miranda, representante da Secretaria Executiva da 6ª Semana Social Brasileira e integrante da Coordenação Nacional do Grito dos Excluídos e Excluídas. Entre os convidados participaram Dom José Valdeci Santos Mendes, bispo da Diocese de Brejo – MA e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Sócio Transformadora da CNBB; MÁRCIA MURA, Indígena do Povo Mura - Baixo Madeira/RO, Arte educadora, escritora e pesquisadora do Núcleo de Estudos em História Oral e grupo Wayrakuna formado por indígenas Mulheres; ÂNGELA GUIMARÃES, Presidenta Nacional da União de Negras e Negros pela Igualdade – UNEGRO; Membro da Frente Nacional Antirracista, Convergência Negra e Coalizão Negra por Direitos. A Coletiva contou também com o auxílio da intérprete de Libras Francis Rosa, integrante da Pastoral da Juventude do Meio Popular, Curitiba –PR. Unir forças para construir uma sociedade democrática e fraterna Dom Valdeci trouxe como reflexão a importância do momento histórico que estamos vivenciando em nosso país: os povos negros, nas comunidades quilombolas, nas periferias, que ao longo desta história foram sempre deixados de lado; os povos indígenas, com seus territórios ameaçados, com garimpos ilegais e os venenos lançados nas aldeias; a ausência de políticas públicas que não chegam às periferias urbanas, às comunidades rurais e tradicionais; as violações de direitos e a constante ameaça à democracia. Para o bispo, questionar a Independência é convocar todas as minorias de nosso país para um forte grito diante da situação enfrentada. “Tudo isso nos faz refletir que estes exatamente 200 anos de (In)dependência é para quem?”. Sob um olhar esperançoso, também salientou que o Grito dos Excluídos e Excluídas se apresenta como uma constante retomada das lutas e dos compromissos com a justiça e o direito. Unir as forças para a construção de uma sociedade que resiste, capaz de ser democrática e fraterna. “O Grito nos leva a um compromisso com a vida humana e com a casa comum, isto é, com toda a criação”, afirmou o bispo ao convocar todos a juntarem as vozes para dizer que a vida deve estar em primeiro lugar. Aliança dos povos pela vida em abundância Nesta coletiva se destacou também a luta pela dignidade dos povos indígenas. Márcia Mura deixou claro que todos os esforços são para que os povos indígenas continuem livres e independentes, assim como sempre foram antes da chegada das caravelas. “Nós, povos indígenas, somos resistência há 520 anos e este grito de independência é um grito que ecoa em nossas lutas, em nossas existências”. Enfatizou também que o Grito dos Excluídos e Excluídas torna-se aliança entre a luta dos povos da floresta, do povo negro e de toda população excluída. É uma aliança entre povos pela vida em abundância e que foi tirada pelos colonizadores. Márcia também denunciou que estes colonizadores foram transformando as aldeias indígenas e o planeta Terra num lugar de exploração e morte. Por isso, a luta é comum e deve ser de todos e todas pelo direito a vida. O nosso lado é onde se reúnem os setores das lideranças populares As lutas por liberdade e independência diante de tantas violações dos direitos foram enfatizadas na fala de Ângela Guimarães. “A luta por condições dignas de vida para o nosso povo nos atravessa diante destes 520 anos do Brasil. A nossa luta por igualde e respeito as populações negras, indígenas, as populações mais vulnerabilizadas também é uma tarefa que ainda não se completou”. Deste modo, afirma Ângela, o Grito nos convoca a refletir sobre a raiz das nossas desigualdades, como também, a realizarmos de forma consciente e comprometida as eleições deste ano. Guimarães afirma que não se trata de uma situação polarizada, de uma escolha, pois, temos de um lado um projeto excludente, ultraliberal, neofacista, misógino e que tem empobrecido o povo brasileiro, que usa da violência política como instrumento de gestão e enfraquecimento das lideranças populares. O nosso lado, o nosso lugar na história, é onde se reúnem os setores populares e democráticos, que implemente uma política nacional de trabalho e geração de renda com dignidade, que construa moradias para evitar esta política de despejos e que acabe com a fome em nosso país. Ângela encerra sua fala dizendo que é possível superar esta agenda ultraliberal e neofacista que tem matado o nosso país desde 2016”. Hidrelétricas causam danos imensos nas aldeias indígenas Após as falas dos convidados foi aberto a coletiva para que os participantes elaborassem suas perguntas pelo chat no Youtube ou pelos comentários no Facebook. Dentre elas, destacam-se duas respostas-denúncia de Márcia Mura. A primeira é que durante a pandemia os povos indígenas enfrentaram uma política extremante genocida onde foi negado o atendimento específico e diferenciado, tanto nas aldeias como nas cidades. O número de indígenas mortos só não foi maior porque eles se organizaram, mas sabem que muitos dos indígenas que morreram pela Covid-19 não foram contabilizados nas cidades. A segunda denúncia tem a ver com a construção de mais duas hidrelétricas. Já existem hidrelétricas no rio Madeira, a de Santo Antônio, e a de Jirau, além disso, existe outra hidrelétrica construída nos anos 70 no rio Jamari. Estas três hidrelétricas já causaram danos imensos nas aldeias. Hoje os rios estão barrados e não têm mais o seu ritmo próprio e isto afeta drasticamente toda a temporalidade das aldeias indígenas do Baixo Madeira – RO. Agora, as aldeias indígenas estão enfrentando a construção de mais duas hidrelétricas: a Binacional Rio Madeira (entre Brasil e Bolívia) e a hidrelétrica de Tabajara no rio Machado. A destruição já está se alastrando, existem especulações imobiliárias, populações tradicionais expulsas e a ocupações de latifundiários que desmatam tudo. Participe do Grito! Por fim, Alessandra agradeceu pela participação de todos profissionais de comunicação. Motivou a todos e todas que acompanharam a Coletiva de Imprensa pelas redes sociais a participarem das mobilizações do 28º Grito nas suas cidades e a enviarem os seus registros com fotos e vídeos para a Articulação Nacional do Grito dos Excluídos e Excluídas de 2022. Por: Frei Zeca – Poconé/MT Assista na íntegra: https://www.youtube.com/watch?v=4pU19XAZyJA

  • Independência para quem?

    Grito dos Excluídos questiona Bicentenário As comemorações oficiais do Bicentenário da Independência começaram de modo curioso, com a chegada do coração de D. Pedro I. O gesto indica uma valorização da historiografia oficial e dos "heróis" que estampam monumentos pelo país. Mas, há 28 anos, um movimento se organiza para dar voz a quem não teve desde o famoso Grito do Ipiranga. Na série de reportagens especiais sobre o Bicentenário da Independência, a Sputnik Brasil conversou com integrantes da coordenação do Grito dos Excluídos e com historiadora sobre a exclusão no processo de independência, as articulações feitas pelos movimentos sociais para a data, as celebrações oficiais que estão sendo organizadas e a conjuntura política nacional. https://sputniknewsbrasil.com.br/20220829/independencia-para-quem-grito-dos-excluidos-questiona-bicentenario-24428956.html

  • CNBB: carta de apoio do 28º Grito

    CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Sociotransformadora N° 0268/22 Brasília, 23 de agosto de 2022. Senhores Bispos, agentes de pastorais, lideranças! O Grito dos Excluídos e Excluídas chega ao seu 28º ano com força e ânimo renovado, fruto da Campanha da Fraternidade de 1995, cujo tema era “Fraternidade e os excluídos” e o lema: Eras tu, Senhor?”. A 34ª Assembleia Geral da CNBB, em 1996, realizada em Itaici/SP, assume que “o Grito dos Excluídos será celebrado anualmente, em nível nacional, no dia 07 de setembro, retomando preferentemente o tema da Campanha da Fraternidade” (Documentos da CNBB 56, nº 129). O tema permanente do Grito, Vida em Primeiro Lugar, nos convoca para ações efetivas em defesa de todas as formas de vida que se encontram ameaçadas. Ainda estamos em tempo de pandemia do coronavírus; todo o cuidado é necessário. Por isso, o nosso chamado à vacinação. Milhares de famílias sofrem por ter perdido seus entes queridos, fruto de uma cultura negacionista e da falta de vontade em resolver as questões da saúde. O avanço do desmonte de direitos sociais e do próprio estado democrático, com a disseminação da cultura do ódio, sustentada pelas notícias falsas manifestadas nas redes sociais são sinais do descaso pela vida. Há que se destacar, ainda, o aprofundamento das desigualdades sociais, o aumento da fome, do desemprego, fruto do avanço do poder financeiro aumentando os lucros dos bancos, institucionalizando ainda mais os seus privilégios. O avanço dos grandes projetos sobre as terras indígenas, povos quilombolas, pescadores e as agressões ao meio ambiente têm sido outra marca da atual política. E com isso o aumento da violência contra defensores e defensoras de Direitos Humanos, como foi o caso de Bruno e Dom, na Amazônia, e de lavradores e lavradoras barbaramente assassinados. Diante deste cenário, o lema deste 28º Grito dos Excluídos e Excluídas nos convida a refletir sobre este Brasil dependente “Brasil: 200 anos de (In)dependência. Para quem?” Queremos que os rostos e gritos de todas as realidades sejam vistos e ouvidos! E que, num grande Mutirão pela Vida, somado aos mutirões da 6ª Semana Social Brasileira mobilizados pelas Igrejas, pastorais, organismos, movimentos populares e pessoas de boa vontade, possamos defender e garantir os direitos dos pobres e marginalizados. É marca histórica do Grito, desde seu início, a defesa da democracia e da soberania dos povos! Convidamos a todos(as) a apoiarem e assumir o 28º Grito dos Excluídos e Excluídas em nível local, regional e nacionalmente. Que o Grito desperte em nós indignação contra toda forma de injustiça e nos fortaleça na construção do Reino de Deus que começa aqui agora e na luta pelo Bem Viver e da Terra Sem Males. + Dom José Valdeci Santos Mendes Bispo de Brejo - MA Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Sociotransformadora

  • Gritos de independência, por Frei Betto

    O grito dos excluídos ecoa neste bicentenário da independência. Ecoa na contramão dos caminhos que restauram o passado, traçados por aqueles que ainda incensam a ditadura e reforçam o apartheid social. Comemoram-se no próximo 7 de setembro o bicentenário da independência do Brasil. Consta que não houve sangue, apenas um grito, o do Ipiranga. Teria marcado a ruptura com a tutela portuguesa, assim como hoje somos supostamente soberanos frente ao FMI… E manteve no poder o português D. Pedro I, que se proclamou imperador do Brasil. Terminou seus dias como Duque de Bragança. Figura, na relação dinástica, como o 28º rei de Portugal. Entre o fato e a versão do fato, a história oficial tende à segunda. Ainda hoje se discute se o grito decorreu do sonho de uma pátria independente ou da ambição de um império tropical. Ficou o grito parado no ar, expresso nos rostos contorcidos das figuras de Portinari, no romanceiro de Cecília Meireles, no samba agônico de Chico Buarque, no coração desolado das mães brasileiras que enterram, todo ano, recém-nascidos precocemente tragados pelos recursos que faltam à área social e são canalizados para abastecer o pantagruélico orçamento secreto. Mães que choram, inconsoladas, seus filhos mortos por balas “perdidas” ou vítimas do belicismo policial que sacrifica Genivaldos sem que os assassinos sejam incriminados pela Justiça. O Brasil, pátria vegetal, ostenta o semblante de uma cordialidade renegada por sua história. Sob o grito da independência ressoam os gritos dos indígenas trucidados pela empresa colonizadora, agora restaurada pela assepsia étnica proposta pelos integracionistas ogropecuários que julgam os territórios dos povos originários privilégio nababesco. Ecoam também os gritos das vítimas indefesas de entradas e bandeiras; Fernão Dias sacrificando o próprio filho em troca de um punhado de pedras preciosas; bandeirantes travestidos em heróis da pátria pelo relato histórico dos brancos – versão barroca do esquadrão da morte rural, diriam os indígenas se figurassem como autores em nossa historiografia. Abafam-se, em vão, os gritos arrancados à chibata dos negros arrastados de além-mar, sem contar as revoltas populares que minam o mito de uma pacífica abnegação só presente no ufanismo de uma elite que julga violento o MST, e não a arcaica existência do latifúndio improdutivo. Pátria armada de preconceitos arraigados, casa grande que traça os limites intransponíveis da senzala na pendular política de períodos autoritários alternados com ciclos de democracia tutelar, já que, neste país, a coisa pública tende a ser negócio privado, com tabelas para partidos de aluguel. Indígenas, negros, mulheres, desempregados, sem-terra e sem-teto não merecem a cidadania, reza a prática daqueles que sequer se envergonham de legislar em prol do próprio bolso. Para a galera, as tripas, marca indelével em nossa culinária, como a feijoada. Corrompem-se sonhos, valores e sentimentos ao venderem por trinta dinheiros o projeto libertário de uma geração. Os que querem governar a sociedade não suportam os que querem governar com a sociedade, abraçados aos fundamentos da democracia. Ferida em sua autoestima e com mais de 30 milhões de famintos e quase 70 milhões endividados, a pátria navega a reboque do receituário neoliberal, que dilata a violência, exalta as milícias, o poder paralelo do narcotráfico, a concentração de renda. Se o salário não paga a vida, a vida parece não valer um salário. Os que proclamam que a única utopia é acreditar no fim das utopias trafegam cercados de esquemas de segurança pelas ruas infestadas de famílias miseráveis e, nos semáforos, se exibem jovens malabaristas do circo de horrores. Não se dão conta de que grades e guardas os fazem prisioneiros da própria ostentação. No Brasil, a inflação corrói o parco auxílio, a agricultura familiar não merece crédito, os hospitais estão doentes, a saúde se encontra em estado quase terminal, a escola gazeteia, o sistema previdenciário associa-se ao funerário e a esperança se reduz a um novo par de tênis, um emprego qualquer, alçar a fantasia pelo consolo eletrônico das telenovelas. O grito dos excluídos ecoa neste bicentenário da independência. Ecoa na contramão dos caminhos que restauram o passado, traçados por aqueles que ainda incensam a ditadura e reforçam o apartheid social. Ecoa indignado frente à avalanche de corrupção que ameaça nossa frágil democracia. Ecoa do peito daqueles que exigem o direito dos pobres acima da ganância dos credores. Ecoa do clamor por ética na política, transparência nos poderes da República e severa punição aos que traíram os anseios do povo, inoculando-nos o medo de ter esperanças. Frei Betto é escritor, autor de “Tom vermelho do verde” (Rocco), entre outros livros. https://www.ultrajano.com.br/gritos-de-independencia-por-frei-betto/

  • Diocese Limoeiro do Norte/CE lança cartilha do Grito

    São círculos bíblicos produzidos pela diocese de Limoeiro do Norte, Ceará, para serem trabalhados nos grupos de base em preparação para o 28º Grito dos Excluídos e Excluídas. Com esse Roteiro para Círculos Bíblicos, desejamos ajudar a rezar e refletir, à luz da Palavra de Deus, sobre o tema e lema do 28º Grito e animar as comunidades a se organizarem para bem participar no dia 7 de Setembro – uma data simbólica e mais ainda em 2022 pelos 200 anos da nossa (In)dependência. Depois de dois anos sem podermos realizar a caminhada do Grito na Diocese devido à covid-19, nos reuniremos esse ano em Morada Nova no Espaço Social Santa Terezinha, às 6h da manhã, para juntos gritarmos por VIDA EM PRIMEIRO LUGAR. Sigamos firmes nesse compromisso de fé. Como nos recorda o papa Francisco em sua encíclica Fratelli Tutti, “trata-se de avançar para uma ordem social e política, cuja alma seja a caridade social. Convido uma vez mais a revalorizar a política, que ‘é uma sublime vocação, é uma das formas mais preciosas de caridade, porque busca o bem comum’” (FT 180).

  • Rio Branco/AC: retomada do Grito

    No dia 02/08 a Equipe dos articuladores e articuladoras do Acre realizou online o 2⁰ Encontro de preparação para a realização do 28º Grito, depois de muitos anos sem acontecer. O evento contou com a assessoria de Rosilene Wansetto, do Jubileu Sul Brasil, entidade que integra a Coordenação Nacional do Grito dos Excluídos e Excluídas e a participação de representantes do SPM/AC; Rede Um Grito pela Vida; Associação das Mulheres Negras; Ordem Franciscana; H&Vida; CRB; CDDH/AC.

  • Belém/PA: 21 dias de ativismo pela democracia

    A construção do Grito vem mobilizando reuniões ao longo dos meses desde o 7 de setembro de 2021 para contribuir com a ideia de que não podemos ter o Grito dos Excluídos e Excluídas apenas como um evento de um dia. Mas sim como um organismo da sociedade que contribui para a ampliação da Consciência cidadã, a participação democrática e o fortalecimento das diversas lutas para a superação das opressões. No dia 03/08, aconteceu no Mercado de São Brás, em Belém, a plenária visando acelerar o debate, deliberações e organizações para esse que pode ser o 7 de setembro mais complexo de muitos. Os/as participantes aprovaram a construção de 21 DIAS DE ATIVISMO PELA DEMOCRACIA, de 18 de agosto a 07 de setembro, período em que deveremos ocupar as ruas e redes sociais com as pautas de denúncia ao golpismo, defesa da Amazônia, dos povos, dos corpos e dos direitos, fora Bolsonaro, por eleições livres e pela garantia ao respeito do resultado das urnas. Grita da Diversidade Antes do início da plenária ocorreu a Grita da Diversidade, roda de conversa auto gestionada por ativistas e artivistas LGBTQIA+, onde discutiram questões como exclusão, invisibilidade, violência, empoderamento, lutas e pertencimentos a partir de suas próprias vozes. A plenária contou com as lideranças de movimentos, havendo representações de diversas entidades sociais, movimentos estudantis, de juventude, partidos e segmentos religiosos. No encontro, foi ratificado o dia 7 de setembro como data importante para a resistência ao autoritarismo, sendo fundamental não abrir mão deste momento de diálogo e denúncia, ressaltando os cuidados para a garantia da segurança das pessoas que se manifestarem. Foi aprovada a proposta de serem realizadas ações de diálogo com a população com os eixos do Grito como base temática, preferencialmente nas periferias, escolas e espaços alternativos, inclusive nas organizações, mas não apenas nelas. O objetivo é envolver a sociedade na reconstrução da democracia, o que coincide com a ideia dos Gritos da Inclusão, ficando em aberto para as propostas que vierem a ser apresentadas.

  • Diocese Patos/PB: encontro do Grito

    Na manhã do sábado, 06/08, aconteceu o Encontro Bimestral do Pilar da Caridade, no Centro de Treinamento de Lideranças Diocesano, que contou com a participação das diversas forças vivas das Pastorais Sociais da Diocese, dos coordenadores, Padre João Saturnino de Oliveira da Coordenação Diocesana de Pastoral, e do Pilar da Caridade, Irenaldo Pereira de Araújo. Após um delicioso café partilhado e um rico momento Orante, à luz de uma reflexão bíblica, conduzida pelo Padre Sebastiao Gonçalves, inspirado no texto de Êxodo 3, 1-5, o grupo foi motivado a pensar na realização do 28º Grito dos Excluídos e Excluídas: Vida em Primeiro lugar. Brasil: 200 anos de (In)dependência. Para quem? Em pauta, um momento de memória dos últimos Gritos realizados em anos anteriores e uma tempestade de ideias no sentido de planejarmos o deste ano, em curso, em parceria com os Movimentos Sociais e outras organizações. O Encontro foi concluído com a formação de uma comissão para sistematizar as propostas.

  • Carta da 6ª SSB denuncia exploração e conclama um novo projeto popular

    A partir das reflexões dos três dias de encontro, o Seminário Nacional “O Brasil que temos” lançou Carta Denúncia da 6ª Semana Social Brasileira do conjunto de violações dos direitos humanos e ambientais do “Brasil que temos” e que impedem a edificação do “Brasil que queremos”. O texto, que evidencia o atual projeto de poder das bases conservadoras sobre os direitos da classe trabalhadora e expropriação da natureza e dos bens comuns, destaca oito pontos que exigem mobilização de toda a sociedade e os participantes, no ideal de sinodalidade, se comprometeram “com a construção de um projeto popular que promova a justiça socioecológica com redistribuição de renda e riqueza, que reconheça os direitos da natureza, dos povos e que reafirme a soberania popular sobre os nossos territórios e suas riquezas naturais”. Fonte: https://jubileusul.org.br/noticias/movimentos-sociais-assinam-carta-denuncia-no-encerramento-do-seminario-nacional-o-brasil-que-temos/?cn-reloaded=1&fbclid=IwAR3lnv6Dcneg4JczSJG18YhsFF9_XBoOngFKhjBHaiVQMrEXPO475JN5CPo&cn-reloaded=1

  • Itaquaquecetuba/SP no Dia D do Grito

    A Democracia é um bem de todos!!! Assim, mantê-la viva é nossa responsabilidade. Vamos participar dessa importante atividade que prepara o GRITO do dia 7 de setembro!!! VIDA EM PRIMEIRO LUGAR!!!

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