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  • Grito dos Excluídos vai denunciar violência policial nas periferias do Estado

    Por ELAINE DAL GOBBO Falta de diálogo de Casagrande com a sociedade civil será outro ponto da mobilização, que neste sábado, realiza um "ato pré-grito" Na 29º edição do Grito dos Excluídos, os movimentos sociais vão levar diversas denúncias para as ruas. No Espírito Santo, as principais são em relação à violência das forças de segurança pública nas periferias e ao não cumprimento do termo de compromisso assinado pelo governador Renato Casagrande (PSB) com a sociedade civil organizada durante o segundo turno das eleições 2022. O Grito, que acontece tradicionalmente no dia 7 de setembro, já tem local definido. Os manifestantes sairão do Portal do Príncipe e seguirão até o Palácio Anchieta, no Centro de Vitória. Neste sábado (5), acontecerá uma ação pré-grito. Será uma panfletagem, a partir das 9h30, na praça Costa Pereira, Centro de Vitória, como forma de mobilizar as pessoas para o ato anual. O ponto de partida do Grito deste ano foi escolhido por se tratar de uma região periférica, nas proximidades de bairros como Ilha do Príncipe e Morro do Quadro. Já o ponto de chegada, por ser a sede do governo estadual. O tema do Grito é Vida em Primeiro Lugar e o lema é Você tem Fome e Sede de Quê? ". No Estado, aponta Giovani Lívio, do Fórum Igrejas e Sociedade em Ação, "temos muitas fomes e muitas sedes. Temos sede de vida diante de uma força de segurança pública que continua matando jovens negros e periféricos". Giovani alerta que o Território do Bem, em Vitória, tem sido "perseguido pela Polícia Militar (PM)". De acordo com ele, é frequente a ação da corporação na região, tendo como resultado a morte de jovens e adolescentes, "com a desculpa de que são traficantes ou usavam armas". "Muitas vezes ficam forjando, criando cenas. Quando a morte acontece, dizem que os jovens partiram para cima da polícia, mas ao conversar com a comunidade, ela relata que a polícia chega atirando, preparada para o massacre", diz. A situação se repete em outras regiões. Ele recorda o assassinato do jovem Carlos Eduardo Rebouças Barros, por policiais em março deste ano, na cidade de Pedro Canário, extremo norte do Estado. "A gente vê as forças de segurança pública matarem e levantarem um troféu a cada assassinato", pontua, chamando de "um convite à morte" a exposição de operações policiais nas redes sociais do secretário estadual de Segurança Pública e Defesa Social, Alexandre Ramalho. Para Giovani, o fato de Casagrande não se pronunciar diante disso e manter Ramalho à frente da secretaria, faz dele alguém que "compactua com essa realidade". O coordenador do Fórum Igrejas e Sociedade em Ação diz ainda que o governador "fala muito, mas não cumpre com suas promessas", referindo-se ao fato de não ter colocado em prática o Pacto Pelo Espírito Santo do Amanhã, assinado nas últimas eleições, e que conta com 13 reivindicações elencadas pelos movimentos sociais. No início deste mês, os movimentos concluíram que não havia possibilidade de diálogo com a gestão estadual, pois, após ser questionado sobre o que havia sido aplicado até então do Pacto, o Governo do Estado não deu nenhuma informação. Giovani elenca outras reivindicações que serão levadas para as ruas no 7 de setembro. "Temos fome de comida para a população em situação de rua. Temos sede de diálogo, temos sede de água encanada. Em muitos morros da Grande Vitória, os moradores chegam a ficar um mês sem água, mas o Estado não supre as necessidades básicas da população. O Estado tem que dialogar com a sociedade. Chega de morte, de violência, de fome, de pais e mães desesperados em casa", ressalta. Outra reivindicação é a apuração do massacre cometido por um adolescente de 16 anos em Aracruz, norte do Estado, em novembro do ano passado. A arma utilizada no crime, recorda Giovani, era de um tenente da PM, pai do adolescente, portanto, uma arma do Estado. O coordenador do Fórum Igrejas e Sociedade em Ação também aponta que o crime foi fruto de ações de grupos neonazistas. "Precisa de apuração e punição. O fascismo tem que ser limado para não crescer no Estado", defende. Fonte: https://www.seculodiario.com.br

  • ARTIGO: Os olhos carregam a dor do descaso

    Por Rosilene Wansetto* A dor que salta aos olhos das mulheres e crianças é imensurável. Os pés cansados seguem conduzindo centenas de famílias e milhares de pessoas na busca por seus direitos, direito à vida. As mãos trêmulas carregam a água escadaria acima para preparar o pouco alimento disponível. O coração cheio de dores por tudo que viveram há seis meses e pelo que ainda vivem. O descaso segue profundo e não é só de agora, de seis meses, o descaso vem de antes. A Mãe Terra havia dado outros sinais, mas a ganância e o descaso falaram mais alto, silenciando os sinais. No próximo dia 19 de agosto completam-se seis meses da tragédia-crime no Litoral Norte de São Paulo, no município de São Sebastião. Em missão de denúncia e solidariedade, o que pudemos presenciar dialogando com centenas de famílias, que seguem totalmente abandonadas pelo poder público local, estadual e federal, foi o enorme descaso, desrespeito e racismo ambiental e estrutural cometido contra essas famílias. As dezenas de famílias, áreas, morros, comunidades que foram atingidas com as fortes chuvas seguem sem providências. O entulho — árvores que foram arrastadas, pedras que rolaram, carros amassados como papel, casas destruídas —tudo segue igual ao dia da tragédia. As famílias sem ter para onde ir depois dos dias passados da tragédia voltam para suas casas e seguem em risco. Muitas vidas foram perdidas devido aos soterramentos e as vidas que sobreviveram seguem com tanta dor e traumas que caminham com dificuldade de seguir em frente. O medo da próxima chuva é visível. O trauma pós tragédia as acompanha marcando o corpo, o psicológico e o coração sem nenhuma assistência. As moradias já precárias que sofreram com a chuva seguem ocupadas por seus moradores com riscos ainda maiores. É nítido o descaso, mas é ainda mais evidente o racismo ambiental praticado contra essas mulheres, crianças, idosos e dezenas de comunidades, são em sua maioria pessoas negras, caiçaras, indígenas. É visível o descaso com as pessoas e famílias que vivem do lado do morro. Do outro lado da rodovia, onde vivem as famílias ricas e que exploram a mão de obra dos que vivem nas comunidades dos morros, demonstra o que falamos sobre racismo ambiental. De um lado da rodovia já tem praticamente toda a infraestrutura recuperada, do outro nem os entulhos foram removidos, a lama secou e continua lá, as pedras que rolaram seguem no mesmo lugar, as casas a ponto de cair com seus moradores dentro. Do lado da burguesia branca a recuperação já está em curso. Onde vive a população pobre atingida tudo segue igual ao dia da tragédia, sem reconstrução, só paliativos. Essas famílias não têm transporte adequado, o acesso à escola para as crianças é negado ou quando oferecido está em estado precário. O acesso à saúde e atendimento assistencial é negligenciado. O direito à alimentação e a água potável é precário. As pessoas dessas áreas não são vistas como sujeitos de direitos. São vistas como massa de manobra para os interesses de alguns poucos detentores de poderes político na região e que defendem a especulação imobiliária. A tragédia ambiental era previsível, porém a vontade política e a prioridade do poder público de construir casas adequadas para essas centenas de famílias nunca foi prioridade. O descaso sentido e vivido por essas centenas de famílias causa uma dor profunda. Não é possível mensurar os gritos silenciados. Por outro lado, o que vimos e sentimos foi uma coragem que vem desses gritos e dessas mulheres. Sim, em sua maioria são mulheres que fazem a luta acontecer. “A dor nos move para fazer a nossa voz ser ouvida, nada sem nós”. Essa foi uma das frases que mais escutei durante a missão. Nenhuma decisão deve ser tomada pelo poder público sem a comunidade. Porém, isso não tem acontecido de fato. As famílias atingidas não têm tido o direito de participar das decisões, não estão sendo consultadas sobre as casas que estão sendo construídas, se desejam morar naquele local destinado pelos gestores públicos. Os moradores dessas comunidades exigem do poder público transparência na aplicação dos recursos públicos destinados para a reconstrução das áreas impactadas. Dinheiro que, ao que parece, já desapareceu e nada ou quase nada foi feito. Onde estão sendo aplicados e em quais condições? Quanto de recursos públicos foram repassados pelo governo federal, estadual, por doações, onde estão os recursos? Outra demanda das comunidades é sobre o plano de proteção de emergências e contenção das encostas, dos morros. O que está sendo planejado? Pois até agora nas encostas onde essas centenas de famílias vivem nada foi feito, segue como no dia da tragédia crime. O direito à moradia e habitação de qualidade segue sem solução, com algumas ações paliativas, mas que não dão nenhuma segurança futura. O descaso com a saúde, educação, transporte, alimentação, água, trabalho… são inúmeros os problemas que seguem sem nenhuma solução plausível. O que presenciamos foram os direitos humanos sendo violados em toda a sua amplitude. Racismo ambiental é tudo isso somado ao privilégio branco e à xenofobia. Os crimes são inúmeros com as pessoas atingidas. Outra demanda das comunidades é um basta à perseguição das lideranças. Lutar não é crime. Lutar e reivindicar direitos é um direito. Basta de criminalização. Basta de ameaças para as comunidades e lideranças. A dor do outro precisa ser sentida por todos nós e nos mover, criar sinergia, luta, sororidade. Que a coragem que vi nos olhos e corpos daquelas mulheres nos motivem a seguir de pé e em luta por elas e por nós. Que nossos pés sigam o mesmo compasso das batidas do coração dessas mulheres que carregam o desejo de que seus direitos sejam respeitados e garantidos. Há uma dívida social e ambiental imensurável nesta região. Sigamos na luta por justiça socioecológica. *Rosilene Wansetto é secretaria executiva da Rede Jubileu Sul Brasil e participou da Missão-Denúncia e Solidariedade, de 24 a 26 de julho, no Litoral Norte e Baixada Santista (SP). Fonte: https://jubileusul.org.br/

  • Lideranças da Ocupação Pátria Livre na reunião organizativa do Grito em BH

    Na terça-feira, 18 de julho, ocorreu mais uma reunião organizativa do Grito 2023 em Belo Horizonte. Lideranças da Ocupação Pátria Livre se reuniram para discutir estratégias e fortalecer a luta pelos direitos das pessoas excluídas da sociedade. Com o lema "Você tem fome e sede de quê? Vida em primeiro lugar!", que reflete a necessidade de questionar o atual modelo de sociedade e colocar em pauta as reais demandas daqueles que vivenciam a exclusão social.

  • Você tem fome e sede de quê?

    Quantas fomes e quantas sedes rodam nossas portas e nossas casas? - pergunta o Grito dos Excluídos deste ano. Isso mesmo, fomes e sedes no plural. A fome de comida e a sede de bebida servem aqui de metáforas para tantos desejos e tantas necessidades frustradas! Não basta o pão, não basta a água. Pão e água, neste caso, simbolizam uma série de direitos violados no dia-a-dia por aqueles que dominam o dinheiro, o saber e o poder. Evidentemente não podemos passar sem o de-comer e o de-beber. Mas isso apenas nos mantém de pé, a exemplo das árvores. Vegetamos! O ser humano foi criado para algo mais do que a mera sobrevivência. Esta, quando mínima, nos condena a rastejar no pó da terra, ou a nos imbobilizar como parasitas pelas ruas e calçadas. Diferentemente dos vegetais e dos animais, homens e mulheres, além de pão e água, necessitam de terra e trabalho, roupa e moradia, saúde e educação, salário justo, assistência social e previdenciária, transporte e lazer... Enfim, todos os direitos pessoais e civis que garantem a base da dignidade humana. Mais que isso. O homem e a mulher são seres sociopolíticos. Vivem em comunidade e têm o direito e o dever de participar de suas decisões básicas. Não são apenas trabalhadores e trabalhadoras, são cidadãos e cidadãs. Aqui o voto não resolve tudo: urge criar canais, instrumentos e mecanismos de participação popular. Em última instância, temos o direito e o dever de decidir o quê, como e para quem produzir e destinar os bens indispensáveis a toda população. Política e economia dizem respeito a todos e todas. Delas ninguém pode se isentar ou ser rechaçado. E nossa fome e sede não param por aí. Somos seres racionais e inteligentes, potencialmente destinados a participar da criação, co-criadores. Queremos que "nossa casa comum" seja a pátria te todo ser humano, e precisamos cuidar para que as gerações futuras possam herdar o planeta terra como patrimônio preservado. Criativos que somos, temos a capacidade de produzir bens culturais e estéticos, expressões religiosas e artísticas, valores imortais... Não cabemos na pele e no corpo com que viemos ao mundo. As potencialidades criativas que recebemos nos projetam para a esfera do divino. Em conclusão, precisamos, sim, dos bens terrenos para saciar nossa fome e nossa sede. Mas estas vão além. Têm raízes na terra, claro, mas não se esgotam no percurso de nossa trajetória humana. Estão projetadas para buscar a vida em primeiro lugar, para superar as coordenadas históricas e, enfim, caminhar em direção ao Reino dos Céus. Pe. Alfredo J. Gonçalves, SP, 09/07/2023

  • Recife faz seminário em preparação do 29º Grito

    No dia 15/7 acontecerá o Seminário com o tema VOCÊ TEM FOME E SEDE DE QUÊ? para ajudar na mobilização e nas discussões do lema do 29º Grito. O encontro será na sede do MTC, Rua Gervásio Pires 404, Boa Vista - Recife, das 08:30 às 13 horas, encerrando com o almoço coletivo. Para ajudar na reflexão estarão presentes Tita Carneiro, da Frente Ampla pela Renda Básica; Ozângela, do DIEESE, e Paulo Mansan do MST. INSCRIÇÃO ATÉ DIA 13/07

  • Relatório revela aumento de 22,3% no desmatamento dos biomas brasileiros, em 2022

    Segundo o mais recente Relatório Anual de Desmatamento (RAD) do MapBiomas, houve um crescimento de 22,3% no desmatamento no Brasil, em 2022. O estudo aponta que 90% da área desmatada, no ano passado, ficam na Amazônia e no Cerrado. Em quatro anos (2019 a 2022), desde que o RAD foi implementado, foram reportados mais de 303 mil eventos de desmatamento totalizando 6,6 milhões de hectares, o que equivale a uma vez e meia a área do estado do Rio de Janeiro. A Amazônia e o Cerrado juntos respondem por 70,4% dos alertas e 90,1% da área desmatada em 2022. Houve incremento na área desmatada em cinco dos seis biomas brasileiros entre 2021 e 2022, com exceção da Mata Atlântica. De acordo com RAD 2022, a agropecuária respondeu por 1.969.095 hectares, ou 95,7% do total de 2.057.250 hectares desmatados no país ano passado, consolidando-se como o principal vetor de supressão de vegetação nativa. O garimpo respondeu por 5.965 hectares e outras atividades de mineração por 1.128 hectares. Acesse o relatório completo e um resumo com os principais destaques em: https://storage.googleapis.com/alerta-public/dashboard/rad/2022/RAD_2022.pdf

  • Rio de Janeiro reúne militantes para organizar o Grito

    Cerca de 40 militantes de diversos movimentos sociais, populares, sindicais e partidos da esquerda estiveram presente na primeira plenária carioca, na sede do Sindpetro Rio, para debater a organização do Grito dos Excluídos 2023 no Rio de Janeiro. A atividade foi aberta pela intervenção de conjuntura de Virgínia Fontes e seguiu pela apresentação do lema do 29º Grito "Você tem fome e sede de quê?" e histórico do Grito dos Excluídos no Rio de Janeiro. Os participantes debateram a conjuntura de lutas que atravessamos e a necessidade de manter o povo e a classe trabalhadora mobilizados e nas ruas. Concluindo que aos movimentos populares não cabe o papel de torcida ou espectadores na conjuntura. Mas sim de protagonista ocupando os espaços e mobilizando em defesa de seus direitos e conquistas e contra a extrema direita e a agenda liberal.

  • Cuiabá/MT: mesas de conversas sobre reforma agrária popular

    Como parte da Jornada Jornada Universitária da Reforma Agrária (JURA), o Grito de Cuiabá realiza um encontro nos dias 6 e 7 de julho. O Tema da JURA desse ano é “Reforma Agrária Popular: Em Defesa da Natureza e de Alimentos Saudáveis!”. O evento será no auditório da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (FACC) da UFMT, campus Cuiabá, onde haverá mesas de conversas com convidados e convidadas acerca dessa temática. Além de apresentações culturais.

  • Grito da Semana na Diocese de Parnaíba/PI

    Em junho aconteceu a XIII Semana de Prevenção e Combate às Drogas nas escolas, CRAS, Comunidades Terapêuticas CREAS e nas ruas das cidades de Parnaíba, Ilha Grande e Luis Correia, no Piauí / Diocese de Parnaíba/PI. Houve palestras com alunos da UE Cândido Oliveira, UE João Silva Filho, Colégio Diocesano, com a presença de Arcelor Guedes,

  • Belo Horizonte/MG fará Dia D e seminário do Grito

    As atividades em preparação ao 29º Grito de BH estão a todo vapor. No dia 1º de julho os articulador@s estiveram na Plenária do Fórum Político Inter-religioso, no Salão Paroquial da Igreja São José. No dia 27/06, aconteceu a reunião com Movimentos Sociais, Sindicais, Coletivos e representantes de Mandatos do Legislativo na CUT MInas, para a construção do ato do Dia D do Grito, que será na Praça Sete, no dia 7 de julho. Em 05 de agosto, será realizado o Seminário local do Grito, na Igreja Nossa Senhora dos Pobres, Bairro Lagoinha, das 14 às 17:30hs. ATO FORA ZEMA VOCÊ TEM FOME E SEDE DE QUÊ? VIDA EM PRIMEIRO LUGAR!

  • Alto Tietê: Dia D do Grito

    Com o tema "O MST e a agricultura familiar", Campinas/SP celebra o Dia do Grito de julho. Com a presença de Luciano do MST e Nataly do Maio de 68. O evento será no dia 7 de julho, às 19 horas, no salão paroquial da Matriz de São Sebastião, em Suzano. Vamos entender a atual conjuntura do MST e partilhar sobre agroecologia. O evento contará também com uma Feirinha Agroecológica e Artesanato.

  • Campinas/SP em preparação ao Grito

    O próximo encontro será no dia 07 de julho. As crianças do CEPROMM - Centro de Promoção para um Mundo Melhor já estão se mobilizando para o Grito dos Excluídos e Excluídas de Campinas/SP. Venha participar você também, por um país mais justo, humano e participativo.

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