top of page

307 itens encontrados para ""

  • Mossoró (RN) na construção do Grito

    O Grito por Moradia foi realizado na comunidade Terra prometida, no domingo, dia 25/08, com café da manhã, celebração da vida, reivindicação do direito à moradia e convite para participarem dia 07 setembro do 25º Grito. No dia 26/08 Grito ecoou na comunidade Estrada da Raiz, reivindicando saúde, educação, saneamento básico...

  • Pastoral da Juventude de Bragança (PA) faz carta convite para o Grito

    No dia 26/08 fizemos a segunda Reunião em preparação para a roda de conversa com a temática do Grito dos Excluídos/as, em Bragança, no Pará. OBRAS SOCIAIS DA DIOCESE DE BRAGANÇA PASTORAL DA JUVENTUDE– PJ – RN II CARTA DE APRESENTAÇÃO E CONVITE Companheiros e Companheiras de Caminhada... Nossos cumprimentos, A Pastoral da Juventude/PJ da Diocese de Bragança, da Região Episcopal N. Sra. do Rosário dará mais um passo firme rumo à construção da civilização do amor. Por isso, convocamos e convidamos os parceiros nessa luta por igualdade e justiça para participarem juntamente conosco do 25º Grito dos/as Excluídos/as. Em comunhão com a Igreja do Brasil, estamos nós também realizando o 25º Grito dos/as Excluídos/as, onde convém ressaltar que essa ação é fruto da Campanha da Fraternidade de 1995, cujo tema era “Fraternidade e os excluídos” e o lema “Eras, tu, Senhor? Ao contemplar as faces da exclusão na sociedade brasileira, setores ligados às Pastorais Sociais da Igreja optaram por estabelecer canais de diálogo permanente com a sociedade promovendo, a cada ano, na Semana da Pátria, o Grito dos/as Excluídos/as. Este ano, no 25º Grito dos/as Excluídos/as refletiremos sobre o tema “Este sistema não vale! Lutamos por justiça, direitos e liberdade”, na ocasião, informamos que estaremos realizando uma roda de conversa para dialogarmos sobre a temática e esclarecermos como será nossa participação no Desfile Cívico do dia 07 de setembro de 2019. Este ano o Grito abre os olhares para os direitos e avanços conquistados nas últimas décadas, frutos de mobilizações e lutas, estão ameaçados. O ajuste fiscal, a reforma trabalhista aprovada e, agora, o projeto de Reforma da Previdência, estão retirando direitos dos/as trabalhadores/as para favorecer os interesses do mercado. O próprio sistema democrático está em crise, distante da realidade vivida pela população. O Grito precisa colaborar para gerar processos de conscientização e de mobilização social e de profecia da Igreja em defesa dos mais vulneráveis. Roda de Conversa, Data, Horário e Local: a Roda de conversa terá início às 19h00 do dia 30/08 (sexta-feira). Local: Auditório das Pastorais Sociais (em frente à Praça da Catedral de N. Sra. do Rosário). Contamos com a participação e apoio de vocês! Precisamos continuar a gritar pela vida em primeiro lugar. Agora, solicitamos-lhes, mais uma vez, o efetivo apoio ao Grito dos/as Excluídos/as 2019! É uma iniciativa que desperta para a solidariedade, para a organização e que renova a esperança dos pobres e os torna sujeitos de uma nova sociedade, sinal do reino de Deus. (trechos da carta da CNBB 2019, em apoio ao Grito d@s Excluíd@s) Paz e bem a tod@s! Coordenação Regional da Pastoral da Juventude – CRPJ/2019.

  • Roda de Conversa, na Baixada Santista (SP) reúne 45 crianças

    Em preparação ao Grito, realizamos uma Roda de conversa com a presença de 45 crianças, que, entre as atividades, participaram da oficina de cartaz para o dia 7 de setembro. O ato do Grito será no Jardim Irmã Dolores, em São Vicente No próximo 7 de setembro acontecerá a 25ª edição do Grito dos Excluídos, com o tema “Vida em Primeiro Lugar” e o lema “Este sistema não vale: lutamos por justiça, direitos e liberdade”. As atividades acontecem durante todo o dia, a partir das 8 horas da manhã, quando a comunidade receberá os voluntários com um café coletivo e encerra após homenagem e caminhada, pelo bairro Jardim Irmã Dolores (antigo Quarentenário), na área continental de São Vicente, por volta de 15 horas. Após o café, a programação do dia segue com mutirão de limpeza da lagoa e do mangue, com a participação de voluntários e do Instituto Ecofaxina. Também haverá várias atividades ecológicas para as crianças, desenvolvidas com o apoio do projeto Ecobrincar. Rodas de conversas reunirão mulheres para discutir sobre a violência doméstica e outros assuntos como as reformas previdenciária e trabalhista que afetam mulheres e o povo pobre e preto. Outras intervenções culturais como slam (competição de poesia) e apresentações teatrais completam as ações até o meio-dia. Na parte da tarde, por volta de 15 horas, os participantes vão caminhar por diversas ruas da Comunidade Nossa Senhora da Esperança, com faixas e cartazes em defesa e manutenção dos Direitos Humanos e todos os que vêm sendo ameaçados pelo governo brasileiro. O Grito tem sido um espaço de luta, denúncia e busca dar voz e vez aos milhares de excluídos e excluídas no Brasil, por isso, neste ano, foi reforçada a participação das entidades e dos movimentos sociais, desde a organização até a realização do evento, como as pastorais sociais da cidadania e da juventude; o Conselho de Leigos da Diocese de Santos; a Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito; movimentos de moradia, como a Central de Movimentos Populares (CMP); a Frente da Ponte pra cá; o Fórum da Cidadania; movimentos ambientalistas e em defesa da população negra como a Unegro, o Coletivo Feminista Classista Maria vai com as outras e o grupo Linhas de Santos. Colaboram ainda os movimentos Acredito, Movimento Poletize, Economia Solidária e o Instituto Camará. Sobre o Jardim Irmã Dolores O bairro conhecido como Quarentenário passou a se chamar assim para homenagear a Irmã Maria Dolores Muñiz Junquera, espanhola de nascimento, mas vicentina de coração, que atuou incansavelmente por igualdade social e ajudou a transformar o bairro. Ela morreu aos 82 anos de idade, em 2008. Conhecida como “mãe dos pobres”, a religiosa dedicou mais de 40 anos de sua vida à população carente.

  • Rezar pela Amazônia e defender a Vida no Planeta!

    "A criação geme e sofre as dores de parto" (Rm 8,22) As notícias e imagens dos devastadores incêndios que destroem a floresta amazônica causaram perplexidade, tristeza e indignação diante de um crime ambiental de proporções alarmantes, com consequências imprevisíveis e danos que podem tornar-se irreparáveis e irreversíveis. Tais fatos e sua repercussão mundial envergonham o Brasil e os brasileiros. ​ Chefes de Estado e governantes de diversas nações expressaram sua preocupação e veemente reprovação. Cidadãos no Brasil e no exterior se unem em manifestações populares para mostrar que a defesa da vida humana e do bem comum passa pelo cuidado com o Planeta Terra, que o Papa Francisco denomina na Encíclica Laudato Si' de "casa comum". ​ Sim, o Planeta é a "casa comum" e a preservação da floresta amazônica, com suas árvores, seus animais e sua rica biodiversidade não diz respeito só ao Brasil, mas é direito e dever de toda a humanidade. O que está em jogo é o oxigênio que se respira, a água a que todos têm direito, o ciclo natural das chuvas, a preservação das espécies e a sustentabilidade da vida no Planeta. Denunciar a devastação e ocupar-se da preservação da Amazônia não representa ameaça à soberania; pelo contrário, o que a ameaça é a ganância, a insensatez e o retrocesso que os brasileiros estão assistindo nos dias atuais, especialmente corroborados pelas lamentáveis declarações de autoridades governamentais. ​ É momento de rezar, tomar consciência, assumir um processo interior de conversão, resgatar os verdadeiros valores, isto é, um modo de agir sóbrio e coerente. É a hora de exercer a cidadania por meio de atitudes nobres, firmes e corajosas, na vida pessoal e social, que comprovem uma real e eficaz mudança de comportamento em favor da vida, da justiça, da paz e de um mundo ecologicamente sustentável. O cristão é chamado a ser profeta do cuidado, por meio de palavras e gestos que revelem compromisso, respeito, admiração e contemplação da beleza da criação, obra do infinito amor de Deus, como tão bem ensinou São Francisco de Assis. É preciso cuidar com o olhar de Deus, que "formou a terra e firmou suas bases não para ser um deserto mas sim terra habitável" (cf. Is 45,18); o mesmo Deus que criou "o ser humano e o colocou no jardim, para cultivar e guardar a criação" (Gn 2,15). ​ Convido as paróquias, capelas e cada católico da Diocese de Mogi das Cruzes a unirem-se em oração, especialmente no próximo domingo, em defesa da Amazônia e da Vida no Planeta. ​ Cuidar da criação é missão de todo cidadão, de todo cristão, de toda pessoa de boa vontade e de toda a Igreja, pois desde o início "Deus viu tudo quanto havia feito, e era muito bom" (Gn 1,31). Deus inspire e abençoe a todos! Dom Pedro Luiz Stringhini Bispo diocesano Mogi das Cruzes, 23 de agosto de 2019

  • Saneamento Básico é tema de Roda de Conversa do Grito de Porto Velho (RO)

    Aconteceu no dia 6 de agosto na Área Missionária Nossa Senhora Aparecida (Conjunto Habitacional DNIT), a primeira Roda de Conversa do Grito dos/as Excluídos/as da Arquidiocese de Porto Velho, com a participação de moradores do Conjunto DNIT, Ocupação Maravilha e Comunidade São João, à margem esquerda do rio Madeira. Partindo da prioridade da arquidiocese para a Campanha da Fraternidade 2019 “Fraternidade e Políticas Públicas”, a atividade debateu o tema do saneamento básico e contou com a assessoria de integrantes do Coletivo Popular Direito à Cidade e da Equipe Arquidiocesana do Grito. Utilizando método ver, iluminar e agir, os participantes apontaram a situação precária do esgotamento sanitário, o problema da falta de reciclagem, reutilização e redução dos resíduos sólidos e orgânicos/compostagem, a precariedade do abastecimento de água potável e a falta de rede de drenagem das águas da chuva. Porto Velho está na última colocação entre as capitais brasileiras em termo de acesso ao saneamento básico e é preciso lutar para que sejam garantidas politicas públicas para o setor. Os presentes destacaram também a grave situação da Escola Municipal no Conjunto DNIT, que está sem aulas desde outubro de 2018 devido à falta de transporte escolar, os alunos praticamente perderam o ano letivo e é preciso que o poder público tome providências urgentes. A roda foi iluminada com a leitura bíblica de Amós 5, 21-25 e destacou-se o trecho do versículo 24: “Eu quero, isto sim, é ver brotar o direito como água e correr a justiça como riacho que não seca.” No Agir, os presentes assumiram o gesto concreto de organizar junto aos moradores das comunidades, uma manifestação no dia 07 de setembro, juntando-se às outras comunidades para ecoar os diversos gritos em busca do “direito que brota como água e da justiça que corre como riacho que não seca”. A realização de rodas de conversas faz parte da programação de atividades para o grito dos excluídos 2019. A metodologia utilizada proporciona mais interatividade dos participantes e um diálogo aberto em busca de ações concretas para os diversos “gritos” necessários para a sociedade.

  • Belo Horizonte (MG) faz lançamento inter-religioso do Grito

    O ato aconteceu no dia 06 de agosto, na Praça Sete, em Belo Horizonte. O Grito dos Excluídos é uma manifestação popular que ocorre no Brasil, desde 1995, durante a Semana da Pátria, culminando com um ato no Dia da Independência, em 7 de setembro, com a participação de movimentos sociais, sindicatos e pastorais. Ele tem como objetivo fortalecer a construção de um projeto popular, denunciar os mecanismos sociais de exclusão e propor caminhos alternativos para uma sociedade mais inclusiva. Calendário do Grito 3/8 – sábado - 14h - SEMINÁRIO DE FORMAÇÃO E PREPARAÇÃO. Local: Paróquia N. Sra. Conceição dos Pobres (rua Além Paraíba, 208, bairro Lagoinha) 12/8 – segunda – 19h - Coletivo de Fé e Política com formação sobre o tema do Grito. Local: Espaço Franciscano (av. Amazonas 314) 13/8 – terça - 19h - Terça à Esquerda – Tema: Esse sistema não Vale: queremos justiça, direitos e liberdade! Local: Curin Bar, av. Érico Veríssimo, 2722, b. Santa Mônica, BH 20/8 – terça - 19:13h – Terça Valente – Tema: Esse sistema não Vale: queremos justiça, direitos e liberdade! Local: Restaurante do Ano, rua Levindo Lopes 158, Savassi, BH 7/9 - Grito dos Excluídos - 9h - Viaduto Santa Teresa

  • Jovens de Potiretama (CE) estudam o tema do Grito

    Jovens da Pastoral da Juventude do Meio Popular da cidade de Potiretama, no interior do Ceará estão estudando a temática do Grito dos Excluidos. Potiretama é umas das cidades do Ceará em que mais temos conflitos que giram em torno das questões de terra/teto e água.

  • Grito dos/as Excluídos/as no Ceará passa a contar com Instagram

    Além da página no Facebook, o Grito dos/as Excluídos/as no Ceará conta agora com um perfil no Instagram para divulgar informações, notícias e imagens sobre a manifestação. O espaço virtual é atualizado pelo Núcleo de Comunicação do Grito no Ceará. Quem tiver interesse de conferir, o nome do perfil é @gritoceara Núcleo de Comunicação do Grito no Ceará promove oficina de comunicação Foi realizada, na manhã do sábado passado, dia 3, uma oficina de comunicação preparatória para o Grito dos/as Excluídos/as 2019, cujo tema foi "Como falar de exclusão para além da nossa bolha?". Facilitada pelo jornalista e sociólogo Ricardo Moura, a capacitação apresentou os desafios recentes sobre o fazer comunicacional além de proporcionar um espaço de discussão sobre como elaborar estratégias que potencializem a comunicação sobre o Grito para além dos nossos públicos tradicionais. A oficina, que ocorreu no Centro de Pastoral Maria, Mãe da Igreja, em Fortaleza (CE), contou com uma representação bem diversa de agentes de pastoral, religiosos e membros de movimentos sociais e da sociedade civil.

  • Seminário fortalece rede de comunicadores populares em Roraima

    REPAM tem atuação comprometida com a vida dos povos da Amazônia e o respeito às particularidades territoriais. *Texto e fotos: Adriana Sangalli RepamRR/Comunicação “Ecologia Integral: comunicar para transformar”. Sob este tema, Boa Vista foi palco de escuta e troca de conhecimento para comunicadores populares de todo o Estado, durante o 1º Seminário de Comunicação da REPAM/RR - Rede Eclesial Pan-Amazônica de Roraima. A atividade contou com participação do assessor de Comunicação Nacional da REPAM, Paulo Martins, e do professor doutor em Comunicação pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, Cristian Góes, reunindo mais de 100 pessoas, de 2 a 4 de agosto, no Colégio e Centro Universitário Claretiano. Encontro - Ao trazer à cena o debate sobre Comunicação popular e alternativa, produção de multimídia, Sínodo da Amazônia, o encontro propôs a criação de uma cultura de comunicação estratégica, em rede, profética, transformadora e coletiva. O assessor de Comunicação Nacional da REPAM, Paulo Martins, enfatiza que a Comunicação deve ser compreendida como eixo de atuação fundamental para o sucesso da Rede. “Investimos numa Comunicação libertadora que nasce da base. Neste Seminário se pôde ver isso, a partir de cada um que veio representar sua comunidade, e conseguimos somar tudo isso com os quintais de cada um para poder pensar possibilidades novas”, afirma. Para ele, contribuir no processo já estabelecido na região é significativo. “Vivemos hoje uma Comunicação hegemônica que não respeita e não valoriza a nossa cultura, a nossa gente. É nosso papel enquanto Rede Eclesial Pan-Amazônica contribuir para a valorização das vozes que não são escutadas. Contribuir com a formação de comunicadores populares para potencializar tudo isso é muito gratificante”, destaca Martins. Escuta - O jornalista Cristian Góes disse que veio à Roraima para escutar e aprender. Em sua participação, abordou a Comunicação sob a ótica de Paulo Freire, destrinchando os componentes da comunicação libertadora. “Comunicação é encontro e nós nos encontramos. O importante é o fruto disso, um fruto coletivo que não é de ninguém e ao mesmo tempo é de todos. Saio transformado desses momentos riquíssimos de conhecimento e construção de conhecimento. A esperança é que isso se replique em outros encontros e pela vida afora. Os povos da Amazônia ficaram em mim”, frisa Góes. Aprendizagem - De acordo com a representante da Pastoral da Juventude, Jarlene Soares, o encontro foi produtivo e de aprendizagem. “O Seminário serviu, principalmente, para entendermos que todos podemos ser comunicadores populares, na perspectiva de dar voz aos povos da Amazônia. Sobretudo, para levarmos informação daquelas pautas esquecidas pela mídia comercial ao maior número de pessoas”, garante. O docente Jaci Guilherme Vieira, doutor em História pela Universidade Federal de Roraima - UFRR, ressaltou a importância da Roda de Conversa realizada na abertura do evento que possibilitou trazer ao centro do debate discussões ainda pouco levantadas em termos de Comunicação no Estado. Rádios locais - “É importante revermos a atuação, principalmente, de algumas rádios de Boa Vista. Por exemplo, a FM Monte Roraima que diz ser a serviço da vida e da cidadania, mas não percebeu que está fora do eixo. Nesta emissora, o projeto inicial de Comunicação popular e alternativo se perdeu faz algum tempo”, avalia Vieira. Segundo o professor, é preciso que a emissora reveja posicionamentos já esquecidos. “Penso que ela deve, e ainda dá tempo, voltar a praticar uma Comunicação popular transformadora. Ou seja, uma programação voltada para a agenda comum e de relevância para toda a sociedade”, sugere. Partilhas - Na avaliação do coordenador da REPAM/RR, Danilo Bezerra, o 1º Seminário de Comunicação para a formação de comunicadores populares no chão da Amazônia se caracteriza como um momento rico de partilha de experiências, escuta, diálogo e mística, onde o propósito de uma comunicação libertadora, alternativa, transformadora, comunitária e popular foi, de fato, trabalhado. “O mais importante disso foi a constituição de uma equipe que vai animar esta Comunicação na nossa Diocese, no nosso Estado e na Amazônia, se articulando com outras entidades e redes”, conclui Bezerra. Seminário fortalece rede de comunicadores populares em Roraima Paulo Martins destaca a importância da Comunicação nascida na base Cristian Góes aborda Comunicação libertadora à luz de Paulo Freire Danilo Bezerra: atuação em rede para a resistência dos povos amazônicos

  • Articulação do Grito visita ocupação Dona Cida, em Curitiba (PR)

    No dia 24/07, a articulação do Grito visitou a ocupação Dona Cida, na Cidade Industrial de Curitiba (PR). A ideia é que a manifestação do Grito dos Excluídos tenha início na Tenda Azul dessa ocupação e siga em caminhada em direção à ocupação Primavera. As irmãs da Divina Misericórdia estão intermediando a comunicação com a população local. Toda a Dimensão Social da arquidiocese de Curitiba está envolvida. No dia 25/07, uma equipe da Mitra de Curitiba visitou a Ocupação 29 de Março para tratar com as lideranças desta e de outras três ocupações vizinhas sobre a organização do Grito dos Excluídos. Silvia Kreuz, uma das articuladoras do Grito local, disse o seguinte: “Estava lá uma jovem mãe que teve sua casa queimada pelo fogo em março e que foi atendida pelo TETO, uma organização que construiu casas de madeira pequenas e simples, mas feitas com muito esforço e amor, para a população atingida pelo incêndio. Fomos recebidos na casa de uma participante da reunião, com bolo de milho e café. Saímos dali com o compromisso de voltar para organizar o Grito do Sete de Setembro e de nos envolvermos ainda mais com aquela população tão carente de tudo, mas muito acolhedora e atenciosa. Na volta, eu vinha pensando em quantos privilégios temos e no quanto o Estado tem obrigação de promover melhoria de vida para aquele povo. Não compactuo com a ideia de um estado liberal que acredita na lei do esforço, se eles estão naquela condição é porque não se esforçaram o suficiente. Não acredito que um filho daquela comunidade concorre a uma vaga na faculdade ou a uma vaga de emprego em condição de igualdade com meu filho. A minha inquietação aumentou ainda mais ao ouvir no rádio uma matéria que falava de um bolo folheado a ouro, que foi criado por uma confeitaria para fazer alusão aos espanhóis que vinham para o Brasil e ficavam maravilhados com nosso ouro e diziam, por lá, que aqui teríamos cidades inteiras feitas de ouro. Eles inventaram um bolo folheado a ouro que custa R$4.995,00 o quilo. A casa da pessoa que nos recebeu não tem banheiro, quanto custa fazer um banheiro para ela? Tem gente que faz e tem gente que compra e come um bolo com esse preço. Mas e aquele bolo de milho feito com brigadeiro de milho da casa dela? Aquele bolo tem sabor de solidariedade, resistência, força, garra, amor, sabedoria. Aquele é o verdadeiro bolo folheado a ouro, quem se alimenta dele jamais terá fome, porque se alimenta da fonte do próprio Jesus. A indignação me dá dor real, me causa um desconforto absurdo diante de todos os nossos privilégios. Por isso não me calo e sigo comendo os bolos de ouro que a vida me oferece de graça. Que Deus abençoe as famílias mais necessitadas e que Ele nos dê forças para seguirmos inquietos!”

  • Comunicadores buscam estratégias para fazer ecoar a 25ª edição do Grito dos Excluídos

    Karla Maria Comunicadores populares e jornalistas do Grito dos Excluídos se reuniram nos dias 20 e 21 de julho, em São Paulo, para construir estratégias de propagação de uma mensagem que há cerca de 25 anos ecoa pelas comunidades e ruas do país: Vida em Primeiro Lugar. Este ano, em específico denunciando que “Este sistema não Vale! Lutamos por justiça, direitos e liberdade”. Uma denúncia direta ao crime cometido pela Vale em Brumadinho (MG), em janeiro de 2019. Antes, em 2007, em sua 13ª edição, o Grito já denunciava a privatização da então Vale do Rio Doce e motivava a população a votar pela anulação do leilão e por sua reestatização. A busca por estratégicas de comunicação surge a partir de uma constatação: o brasileiro passa em média, nove horas por dia conectado ao celular. É amante das redes sociais e, segundo dados do Digital News Report, do Reuters Institute, o brasileiro é o líder mundial em uso do WhatsApp para obter notícias: 53%, empatado tecnicamente com o Facebook (54%), e o celular é de longe, o dispositivo mais usado para se obter notícias (77%). “Precisamos nos comunicar com essas pessoas que não buscam notícias nos sites e jornais ou rádios. Precisamos chegar com nossa informação de qualidade até a palma da mão delas, nos comunicar e dialogar com os que pensam diferente de nós, sair da bolha, e essa é uma batalha desafiadora, já que estamos lidando com robôs programados a nos manter em bolhas, como simples consumidores”, disse Andreza do Carmo, especialista em Marketing da Rede Rua de Comunicação, uma das assessoras do encontro realizado em São Paulo. Andreza destaca que os comunicadores do Grito têm um diferencial: comunicam com propósito, e que este ato é impulsionador, transformador. “O ato de se comunicar com propósito anima nossa articulação. Precisamos criar uma rede de comunicadores integrada e dinâmica, que denuncie as injustiças e anuncie as ações do Grito”. O jornalista Altamiro Borges, do Centro de Estudos da Mídia Alternativa “Barão de Itararé” também assessorou o encontro e avaliou o papel dos comunicadores neste momento em que o país atravessa, momento de desinformação, de ataques à democracia e descrédito da classe política. Para ele, é imprescindível um trabalho articulado e em rede que se oponha. Para Ari Alberti, da coordenação do Grito dos Excluídos desde a primeira edição, a comunicação precisa estar atenta às diversas formas de comunicar e alcançar aqueles que sequer têm celulares e que também são excluídos do sistema. “Nosso primeiro jornal em si, de 1995 era muito simples e objetivo, fácil de compreender. Temos que ter consciência disso para comunicar com os excluídos”. O acesso exclusivo às notícias pelo celular é mais rotineiro nas classes D e E. Nas classes A e B, em geral, há outras formas de acessar conteúdos informativos, o que nos leva à constatação de que o baixo custo dos dispositivos móveis é decisivo para o crescimento da utilização dos celulares como fonte de informação, agora, no Brasil há milhões de pessoas que sequer se encaixam na classe E. A pesquisa da Síntese de Indicadores Sociais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que 54,8 milhões de brasileiros estão vivendo abaixo da linha da pobreza, ou seja, 1/4 da população nacional tem renda domiciliar por pessoa inferior a R$ 406 por mês. É, portanto, de olho nessas distintas realidades, que os comunicadores do Grito dos Excluídos buscam alternativas e estratégias para denunciar a gravidade da exclusão em nosso país e fazer com que as brasileiras e brasileiros entendam as conjunturas que deflagram a dignidade da vida humana no dia a dia.

  • Em Mossoró (RN) o Grito já está ecoando

    Aqui em Mossoró (RN), no dia 28/07, realizamos a reunião do Grito na Praça Rivelino, conjunto Nova Vida, tiramos uma agenda da continuação dos Gritos nos bairros contra a reforma da previdência e em seguida assistimos ao filme a Democracia em vertigem. No dia 31/07, realizamos o Grito na praça do bairro Belo Horizonte, denunciando a violência contra as mulheres e os malefícios da reforma da previdência. Esclarecendo a população sobre a situação em que se encontra o Brasil. Alertamos sobre as armadilhas do saque do FGTS, promovido pelo governo fascista. E que a população e a classe trabalhadora deverá está unida para vencer todos esses desafios. Finalizamos com uma ciranda e a batucada feminista. Agenda Dia 31/07- Grito Pça Rebouças no Belo Horizonte Dia 02/08 - Grito na Feira economia solidária. Nova vida Dia 06/08 - Vigília contra reforma previdência. Praça do Mercado Dia 07/08 - Reunião Grito. Sede Secom Dia 13/08 - Ato em defesa da educação Dia 24/08 - Grito por moradia

bottom of page