2006
Em 2006, com o lema "Brasil, na força da indignação, semente de transformação", o 12º Grito foi contra a falta de moradia, de saúde e de educação, a ausência de reforma agrária e urbana e por serviços públicos de qualidade.
No Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, o cardeal arcebispo de São Paulo, Dom Claudio Hummes, durante a missa da Romaria dos Trabalhadores e Trabalhadoras e do Grito dos Excluídos e Excluídas, afirmou que o desemprego era o maior pecado, numa clara denúncia a esse sistema que produz e concentra riqueza e, ao mesmo tempo, gera pobreza e exclusão.
Com faixas e palavras de ordem como: “Só se comemora independência com justiça social” ou “Água e energia não são mercadoria”, em referência à campanha contra os preços altos da energia elétrica, manifestantes em todo o Brasil propuseram o fim do modelo de democracia representativa exercido no país e a substituição desse por uma democracia direta e participativa.
🇵🇸 Nesse ano, na capital paulista, o Grito repercutiu também a indignação diante da indiferença e não responsabilização dos mandantes e executores do assassinato de sete moradores de rua, ocorrido em agosto de 2004. No Distrito Federal, um grito ecoou forte contra os ataques de Israel ao Povo Palestino.