O "Grito dos Excluídos Por Justiça e Paz”, em 1996, teve como lema “Trabalho e Terra para viver”. Se em 1995 o símbolo era a panela vazia para denunciar a fome, no ano seguinte os manifestantes adotaram a simbologia da chave: o trabalho é a chave para superar a exclusão.

Também em 1996, a Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil aprovou o Grito como um projeto da Comissão das Pastorais Sociais e parte do “Projeto Rumo ao Novo Milênio” (Documento 56 da CNBB, nº 129).

Desde o início, os movimentos sociais e populares estiveram juntos na construção do Grito dos Excluídos e Excluídas, que foi se constituindo, a cada ano, em um espaço de pluralidade e construção coletiva, de forma descentralizada. O Grito vem trazendo um colorido diferente às manifestações do dia 7 de Setembro e contribuindo para a desmilitarização nas comemorações da Semana da Pátria.